inter

sábado, 22 de outubro de 2005

acabou o jogo e o campeonato....

O Juventude ganha, Vinicius defende a bola, é expulso. Enilton cobra, Clemer defende. O juiz Alcio Pena Jr. manda voltar, gol do Juventude. O Inter fica a 10 pontos do Corintians e dá adeus ao campeonato, a liderança e aos 17 jgoos invictos.

expulsos do juvente.. Tchuco e Zé Carlos

Zé Carlos e Tchuco foram expulsos por agressão.

gol do juventude

Enilton cruza, Zé do Gol faz.

edinho expulso

Edinho faz falta feia e é expulso direto... não joga contra o Goiás. Gavilán que tomou cartão amarelo, não joga contra o Goiás também.

quase...

Sobis avança passa por dois e bate... Fabiano salva.

comentário - 30' 2T

O jogo está muito complicado, no segundo tempo os alas do Ju começaram a jogar. Caico também leva vantagem sobre Gavilan.

O Ju veio pra cima, teve algumas chances, um gol anulado, continua pressionando.

recomeça o segundo tempo

Recomeça o jogo... nenhuma alteração. Helio dos Anjos pede mais atitude para os alas do Juventude, Muricy diz que o Inter está bem, se adaptou bem ao campo, e principalmente pela mudança tática para o 352, com edinho como terceiro zagueiro e não voltante.

resultados da 33a. rodada

Atlético-PR 2 x 0 Atlético-MG
Corinthians 1 x 0 Paraná
Fortaleza 1 x 1 Palmeiras
Vasco 2 x 1 Flamengo

Inter continua bem... mudança tática.

Quando Muricy colocou Edinho e Gavilan como volante, sabiamos que não daria muito certo. Aos 15 minutos do primeiro tempo, o técnico recuou Edinho, e melhorou muito o time.

De lá pra cá os alas do Juventude, Fininho e Juliano sumiram, e o Inter dominou. Vale observar a boa partida de Ceará e Ricardinho novamente.

Sobis continua artilheiro.

Muricy acha que o Inter mereceu o primeiro tempo. O jogo está truncado, tipico clássico gaucho. Como Sóbis disse: "Tipico jogo de gauchão"

O jogo está quente, muitas entradas, Antonio Carlo do Ju, Vinicios do Inter já perderam a cabeça.

Fato Interessante é que o arbrito mineiro Alicio Pena Júnior, avisou para para o representante do Juventude, se a torcida continuar chamar o Tinga de macaco, ele irá relatar na súmula.

gol do Sobis... matador!! 24' 1T

Rafael Sobis, uma pintura! Depois da jogada de Ricardinho na direita, a zaga afasta e Sobis faz!!

juventude 0x0 inter - 18' - quase....

Boa tarde amigos, começa o jogo, duas chances para cada time, com 18'. Fernandão em jogada individual emcima de Antonio Carlos teve sua melhor chance. Fabiano defendeu...

Clemer (G)
Ediglê (Z)
Vinícius (Z)
Ceará (L)
Jorge Wagner (L)
Edinho (V)
Gavilán (V)
Ricardinho (M)
Tinga (M)
Fernandão (A)
Rafael Sobis (A)
Reservas:
André (G)
Sangaletti (Z)
Bolívar (L)
Perdigão (V)
Márcio Mossoró (M)
Gustavo (A)
Rentería (A)

Técnico:
Muricy Ramalho

folha de são paulo - noticias - 22out2005

Em situações opostas, Juventude e Inter jogam em Caxias do Sul
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da Folhapress

Em situações opostas no Campeonato Brasileiro, Juventude e Internacional se enfrentam neste sábado, às 18h10, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, pela 33ª rodada da competição.

O time da casa, que não ganha há três jogos, se vê próximo da zona de rebaixamento do Nacional --15º (39 pontos)--, enquanto a equipe de Porto Alegre está em terceiro, com 56, e luta para se aproximar do líder Corinthians (63).

O técnico do Juventude, Hélio dos Anjos, não contará com Índio, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, para o jogo diante do Internacional. O treinador pretende armar o time no esquema 4-4-2. O time titular só deve ser definido momentos antes da partida.

O técnico do Internacional, Muricy Ramalho, poderá contar com as presenças do atacante Rentería e do meia Mossoró para a partida --os jogadores devem começar no banco de reservas. Os dois jogadores não participaram da última partida, contra o Boca Juniors, pela Copa Sul-Americana.

O ala Élder Granja, lesionado, está fora do jogo. O substituto imediato é Ceará, que deve jogar em Caxias do Sul.

JUVENTUDE
Fabiano; Chicão, Antônio Carlos e Éderson; Juliano, Daniel, Lauro, Caíco e Fininho; Enilton e Marcelinho.
Técnico: Hélio dos Anjos

INTERNACIONAL
Clemer; Ceará, Ediglê, Vinícius e Jorge Wagner; Gavilán, Edinho, Tinga e Ricardinho; Rafael Sobis e Fernandão.
Técnico: Muricy Ramalho

Local: estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul
Horário: 18h10
Juiz: Alicio Pena Junior (MG)

corrreio do povo - noticias - 22out2005

Dossiê colorado segue para a Fifa
Advogados não descartam ação no tribunal da entidade. Documentos chegam à Suíça esta semana

Edílson Pereira de Carvalho, o árbitro acusado de contaminar 11 partidas

O dossiê que o Inter prepara para enviar a Fifa sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva que anulou 11 jogos do Campeonato Brasileiro está quase pronto. O departamento jurídico do clube trabalha em seus retoques finais, juntando material novo e traduzindo depoimentos e relatórios. O material deve chegar à Suíça quarta ou quinta-feira, confirmando notícia divulgada pelo Correio do Povo em sua edição da última segunda-feira.

'A anulação do resultado de uma partida é uma situação extrema, que necessita de provas cabais. É uma situação excepcional, que merece muita análise', afirmou ontem o diretor jurídico do Inter, Daniel Cravo de Souza, justificando a atitude do clube. 'Não podemos deixar de relatar à Fifa o que está acontecendo aqui', continuou o advogado.

Além de apenas 'relatar' os episódios, não está descartada algum outro tipo de medida. O Santos, por exemplo, estuda uma ação no Tribunal Arbitral do Esporte, entidade acima da Fifa que julga recursos de todos os esportes, também com sede na Suíça. Em princípio, os advogados colorados acreditam que é preciso antes que o próprio tribunal arbitral da Fifa se pronuncie sobre o caso. E ele só fará isso se for provocado por algum clube. 'Não existe na história do futebol, uma anulação de 11 jogos. Isto é inédito e merece uma avaliação mais profunda', finalizou Daniel Cravo de Souza.

Embalado, Inter pega o Juventude


Rafael Sobis: 'Inter e Juventude sempre fazem um grande jogo'



Embalada por uma invencibilidade de 17 jogos, a delegação colorada embarcou ontem à tarde para Caxias do Sul. O Inter entra em campo hoje, no estádio Alfredo Jaconi, com dois objetivos muitos claros: manter a boa fase e continuar no encalço do Corinthians, atual líder do Campeonato Brasileiro. Uma derrota pode complicar muito as pretensões coloradas na competição.

'Temos que vencer para continuar com chances de alcançar o título. Não podemos desistir nunca', enfatizou o goleiro Clemer. Mas, para conquistar os três pontos, o grupo parece ter claro que uma das suas principais armas é o respeito ao adversário: 'Não há dúvida de que esse jogo é um clássico. Inter e Juventude há muitos anos sempre fazem um grande jogo', disse Sobis.

Muricy Ramalho evita antecipar a escalação do time. Ele argumenta que os jogadores estão cansados e que depende de uma revisão médica para definir os titulares. Mesmo que o técnico diga que pode poupar Edinho, Tinga e Rafael Sobis, é improvável que isso ocorra. 'Vou pensar em mais alguns detalhes antes de definir o time. Não tenho pressa', finalizou Muricy Ramalho.

Juventude: Fabiano; Chicão, Antônio Carlos, Éderson e Fininho; Lauro, Daniel, Tucho e Caíco; Enilton e Zé Carlos (Marcelinho). Técnico: Helio dos Anjos.

Internacional: Clemer; Ceará, Ediglê, Vinícius e Jorge Wagner; Edinho, Gavilán, Tinga e Ricardinho; Rafael Sobis e Fernandão. Técnico: Muricy Ramalho.

Arbitragem: Alício Pena Júnior (Fifa), auxiliado por Rodrigo Otávio Baeta e Guilherme Dias Camilo (trio mineiro). Local: estádio Alfredo Jaconi. Início: 18h10min.

De Primeira/Hiltor Mombach

DEGRINGOLAR

O São Paulo ameaça escalar Lugano, Cicinho e Josué contra o Corinthians, segunda-feira, jogo remarcado por causa do escândalo da arbitragem. Os três não atuaram na primeira partida por estarem suspensos e, em tese, deveriam ficar de fora.

Suspeito que esse Brasileiro, que perdeu toda a sua graça e credibilidade, degringolará ainda mais. O técnico do São Paulo, Autuori, estaria inconformado com a anulação dos jogos e, se colocar os três em campo, claramente desafiará o STJD.

Temos o Inter recorrendo à Fifa, seguido pelo Santos. Está se formando um caldo que é a própria antevisão do caos. Fernando Carvalho havia alertado para isso. Temo que não apenas esse Brasileiro esteja comprometido, mas também o do ano que vem. Sim, pois existe esta ameaça de um ou mais clubes buscarem seus direitos na Justiça Comum, inaugurando uma pendenga infindável.

TENSÃO
O torcedor gremista está visivelmente tenso. Joga-se hoje uma verdadeira Copa do Mundo. Pelo Gre-Nau passa muito da classificação. Sabe-se que, se o time não retornar à Série A agora, dificilmente voltará na próxima temporada.

VERBA
Sim, pois se a verba já é curta hoje, será menor em 2006: neste ano o Grêmio recebeu 50% do valor da cota da televisão, cerca de R$ 7,5 milhões. Caso permaneça na Série B, ganhará R$ 5 milhões. Será ainda mais difícil motivar o torcedor e os investidores.

CLIMA
Não, não estou criando um quadro apocalíptico para deixar o torcedor ainda mais tenso. Pretendo tão-somente dar conta da importância desse jogo: o time precisará ter o torcedor ao seu lado o tempo todo. Vitória por 1 a 0 é goleada.

VOLANTES
O técnico Muricy Ramalho insinua que escalará Edinho na primeira função do meio-campo e Gavilán como segundo volante. Não gosto de Edinho ali: ele engessa o time. Prefiro Gavilán na primeira função e Perdigão na segunda. A equipe ganha em mobilidade.

PASSE
Ouço que Perdigão tem dificuldade em passar a bola de primeira. Em alguns jogos, é verdade. Em outros, como contra o Boca, ele ficou sem opção do passe e preferiu não rifar a bola. Demorava, pois tinha que achar um companheiro livre.

CADÊNCIA
Gosto da cadência que Perdigão dá ao time. Talvez possa ser orientado a jogar de primeira sempre que possível. Mas é inegável que um meio-campo com Gavilán e ele dá mais mobilidade, torna o time mais flexível.

TIRO LIVRE

Reportagem de Fabrício Falkowski dava conta, ainda na segunda-feira, de que o Inter enviaria dossiê à Fifa relatando ter sido prejudicado pela remarcação dos jogos.

Meu querido pai, Carlos Dario Mombach, recebe hoje o título de Cidadão Garibaldense. Este criado também será homenageado.

Fluminense empatou contra o São Caetano. Bom para o Inter.

Goiás bateu o Brasiliense e segue na ponta da tabela.

Novo Hamburgo começa fora o quadrangular final da Série C.

Tarde para os colorados secarem o Corinthians.

Inter ainda sonha com o título e o Juventude briga, neste momento, contra o rebaixamento.

Figueirense pega a Ponte Preta. Pode sair do inferno.

Torcedor gremista deve ir cedo ao Olímpico. Estádio lotará.

Edílson concedeu entrevista ontem à Rádio Guaíba.

Bom sábado a todos.

opiniões - 22out2005

Ruy Carlos Ostermann

Todo sábado

De fato, a vantagem de ser segundo vai favorecer, na tese e nas probabilidades, a desejada promoção do Grêmio à Série A: estréia em casa, evita o clássico Santa x Náutico na última rodada, e a estratégia dos dois jogos seguidos fora é a de trazer para o Olímpico a decisão antes da última rodada. Conjeturas, possibilidades, quase fatos. Mas não há dúvida de que o jogo desta tarde no Olímpico, embora seja o primeiro de seis do quadrangular, é quase decisivo. Se o time de Mano Menezes vence, e faz escore, porque é preciso considerar logo o saldo de gols, o time pode embalar. Os jogos fora podem ser de preservação. Grêmio, Náutico, Santa Cruz e Portuguesa têm chances iguais, mostrou o professor Tristão Garcia, ontem, no Sala. Não há favorito, é tudo jogo, e torcida.


Segredo

O treino de ontem foi secreto, um recurso a que os técnicos podem recorrer, afinal o Náutico está em Porto Alegre desde a quinta-feira. Portanto, vê, escuta, pergunta. Mas o segredo atrás dos portões fechados vaza, basta ouvir os jogadores. O que já se sabe: que foram treinadas cobranças de falta, posicionamento dos jogadores na bola de ataque e na defensiva, formação de barreira, etc. E a posição do jovem Lucas, a grande novidade do time em substituição a Sandro. Nele estão várias esperanças legítimas do torcedor. Chamam-no de Falcãozinho - é loiro, alto e magro, muito técnico -, mas há quem prefira lembrar-se de Marinho Chagas. De qualquer modo, dois insignes.


Anderson

Mas é também o jogo da volta de Anderson, o prodígio que opera nesse espaço dos melhores jogadores de futebol do mundo: entre o meio-campo e o ataque. Assim jogam, só para lembrar, Ronaldinho, Kaká, Beckham, Zidane. É onde as jogadas tomam forma que pode desembocar num ataque frontal ou pelos flancos. O time do Grêmio vai ganhar muito com ele, ganha em velocidade, invenção e contundência, e mais vai ganhar se Anderson ficar de frente para o campo do Náutico.


Chances

O clássico Juventude x Inter começa às 18h10min, é decisivo para os dois por razões bem opostas e reconhecidas. O Corinthians detém 77% das chances de ser campeão contra nove do Inter, apud Tristão Garcia. É um abismo decretado pela intervenção do STJD e que só pode ser corrigido pela continuidade dos 11 jogos sem derrota, mas agora com a conveniência de que sejam vitórias as etapas de preservação dessa elogiosa invencibilidade. Só assim, e com derrotas do Corinthians, essa desproporção das chances pode se modificar na etapa final do Brasileirão.


Ricardinho

Muricy fala em meia-armador, e cita Ricardinho como o único de que dispõe para dar o dinamismo indispensável do meio-de-campo. Meia-armador é conceito antigo, mas basta citar alguns e se pode perceber que eles atualizam a matéria: o Ricardinho, do Santos, o Danilo, do São Paulo, o Roger, do Corinthians, uma dúzia. São jogadores que propiciam o pensamento e a inteligência dos seus times, constroem um tempo de bola, que é exatamente o espaço da reflexão. E Ricardinho acrescenta a essas considerações que sabe fazer um chute forte e de longa distância, uma virtude rara no futebol brasileiro.

Wianey Carlet
22/10/2005


Paixão sem divisão

Lotação máxima, não se espera menos para o jogo desta tarde, no Olímpico. Seria um fato normal se o Grêmio estivesse decidindo, por exemplo, o título da Libertadores da América, Campeonato Brasileiro da Série A ou, ainda da Copa do Brasil. Nada disso. Sequer estará em disputa uma das duas vagas para a principal competição brasileira. Hoje, no Olímpico, o Grêmio começa a brigar pelo seu retorno ao paraíso do futebol brasileiro, após penar, pela segunda vez, no purgatório da segundona. Será, apenas, o primeiro jogo do quadrangular final. E o estádio estará lotado. O rebaixamento não encolheu a paixão gremista.


* * *

A CBF organiza e administra três competições nacionais: os campeonatos das séries A, B e C. A média de público pagante nos três certames é esta:
Série A – 13.391 torcedores pagantes por jogo
Série B – 6.966 torcedores pagantes por jogo
Série C – 2.710 torcedores pagantes por jogo.
No ranking das competições, a hierarquia está preservada.


* * *

Porém, na classificação do público médio por clubes, acontece uma grandiosa inversão, assim:
1º lugar: Remo, Série C – 29.585 pagantes por jogo
2º lugar: Corinthians, Série A – 24.648 por jogo
3º lugar: Santa Cruz, Série B – 18.208 por jogo


* * *

A dupla Gre-Nal está muito bem situada nas suas séries. O Grêmio é, até este sábado, o vice-líder em público com uma média de 17.954 pagantes por jogo. Na Série A, o Inter ocupa a quinta posição com a média de 17.412 pagantes por jogo. Os colorados poderão alegar que a sua média diminuiu, um pouco, pela anulação dos jogos.


* * *

Os números estão demonstrando que, para o torcedor, não importa a grandeza da competição da qual participa o seu clube. A sua fidelidade não diminui. O que pesa, mesmo, é o objetivo a ser alcançado. E, obviamente, a qualidade da campanha desenvolvida.


* * *

Público é essencial para o futebol. Acho, mesmo, que poderia existir uma repescagem, onde os clubes de grandes massas torcedoras receberiam uma segunda chance de não serem rebaixados. Embora, considerando os interesses globais do futebol brasileiro, clubes notáveis pela sua longevidade, tradição e público, acabem valorizando as divisões inferiores.


* * *

O Olímpico vai lotar. O Náutico é o primeiro rival que o Grêmio terá que superar neste seu caminho de retorno. Mais uma vez, o maior espetáculo popular do planeta se imporá às baboseiras perpetradas por homens de muita vaidade e outros de baixos valores morais. O futebol é do povo, sua maior alegria. A eternidade é o seu destino.


* * *

Quando uma maré azul deslizar pelas ruas que levam ao Olímpico, paremos para pensar um pouco sobre o futebol. E como seria o brasileiro sem esta inesgotável fonte de felicidade. E, depois do jogo, que esta mesma onda humana retorne para os seus lares sob o encantamento de uma vitória. Sem exageros. Que este seja uma sábado de muita alegria para os gremistas. Já os colorados, para estes está reservado um clássico na Serra. Inter e Juventude, esta tarde, no Alfredo Jaconi, alguém acredita em menos do que estádio cheio?

Bola Dividida
Mário Marcos de Souza - 22/10/2005

A maior surpresa das Copas

Em meio à festa de despedida, na véspera da viagem de uma improvisada seleção norte-americana ao Brasil, um dos líderes da comunidade de italianos da pequena The Hill, na Saint Louis dos anos 40/50, chamou um dos jogadores a sua mesa.

- Quer saber por que o futebol é o maior espetáculo da terra? - perguntou, e passou a falar ao atacante Pee Wee, um herói de guerra, sobre o aspecto democrático do esporte e, principalmente, de tornar possível a vitória mesmo para aqueles menos agraciados pelo talento.

Poucos dias depois da conversa com Fiora Abruzzo, já na distante Belo Horizonte, Pee Wee entenderia melhor todo o significado daquela conversa na noite quente do sul dos EUA.


* * *

A equipe americana, formada por cozinheiros, balconistas e agentes funerários, inteiramente amadora, reunida e treinada em apenas três semanas, seria responsável pela maior surpresa da história das Copas, uma inacreditável vitória de 1 a 0 sobre a Inglaterra em 1950. O fascínio de que só o futebol é capaz, bem como falou Abruzzo na conversa com seu jovem amigo...

Foto(s): reprodução/ZH

...Como ocorre com todos os personagens da história americana, o feito daquele grupo de amigos, que trabalhava durante a semana, comparecia à igreja e namorava aos sábados e domingos, virou filme. Lançado este ano, discretamente, Duelo de Campeões chegou direto às prateleiras das locadoras de vídeo. O nome original - O Jogo de suas Vidas (The Game of their Lives) - é muito melhor e mais fiel à história, mas vá entender as razões dos tituladores no Brasil. O que importa é que o filme, se não é uma obra-prima, ao menos recupera com fidelidade um dos episódios mais empolgantes da história das Copas.


* * *

Para quem gosta de esporte e costuma garimpar nas prateleiras das locadoras histórias destes momentos de superação, o filme é imperdível - até porque desta vez o destaque é o futebol tão familiar aos brasileiros.

- Passamos tanto tempo juntos, que no fim éramos um time - surpreende-se o diretor David Anspaugh, ao falar sobre o trabalho de filmagens, que incluiu um bom período passado no Brasil.


* * *

Anspaugh trouxe atores e técnicos ao Brasil em 2003, transformou as Laranjeiras, o estádio do Fluminense, no Independência, de Belo Horizonte, reuniu 3 mil extras e reproduziu lá a histórica partida contra os ingleses. Teve de superar algumas dificuldades, claro. Diante daqueles atores desajeitados, nem sempre a platéia de brasileiros, que deveria se comportar como se estivesse em 1950, resistia - e vaiava os jogadores.

- Imaginem o que é estar diante de pessoas que amam o futebol - lembra com bom humor nos extras do DVD o ator Gerard Butler, que no filme faz o papel do goleiro Frank Borghi, um dos heróis do time (na foto, os atores como na formação de 1950). - Chegou um momento em que alguém da produção teve de pedir ao público que não esquecesse de que eu não era goleiro.


* * *

Butler não foi o único a sofrer. Sempre que pegava a bola - e brigava com ela - o ator Jimmy Jean-Louis, um haitiano que faz o papel do centroavante Joe Gaetjens, ouvia a torcida gritar "tira o negrão". Ele é um dos destaques da história. Jean-Louis era cozinheiro em Nova York até ser convidado para jogar pela seleção. Acabou sendo o autor do gol da vitória aos 38 minutos daquele jogo do dia 29 de junho de 1950.


* * *

Vale a pena assistir. Além de se comover com uma história com jeito de ficção, você vai se perguntar por que o cinema brasileiro ainda é modesto ao explorar um universo fascinante como o do futebol. Os alemães nos mostraram há pouco O Milagre de Berna, os americanos chegam com Duelo de Campeões, há inúmeros casos de personagens de outros esportes já levados para as telas, por que então os cineastas daqui só há pouco começaram a se interessar pelo tema? Personagens não faltam. Um jogador com a vida de Heleno de Freitas, por exemplo, um estilista que morreu jovem, sifilítico, abraçado a uma bola de futebol, já teria virado filme candidato a Oscar se fosse americano. Aqui é ignorado. Os cineastas ainda não descobriram o fascínio que já nos anos 40 fez um velho morador de Saint Louis dizer a seu jovem amigo da seleção que o futebol era o maior espetáculo da terra. Imaginem o que ele diria agora.

clicesportes - news - 22out2005

Muricy confirma saída de Perdigão no clássico Juve-Nal
Hélio dos Anjos fará sua segunda partida no comando do Juventude

O Inter vai até Caxias do Sul enfrentar o Juventude neste sábado, dia 21, às 18h10min, pela 33ª rodada do Brasileirão. O time treinado por Muricy Ramalho espera manter a invencibilidade que já dura 17 partidas e diminuir a diferença de sete pontos para o líder Corinthians.

A escalação do Inter, que deve entrar em campo para o jogo de Caxias do Sul, tem apenas uma alteração em relação à vitória sobre o Boca Juniors por 1 a 0, na quarta passada. Será o retorno de Gavilan ao meio-de-campo. Ele entrará no lugar de Perdigão, formando com Edinho uma dupla de volantes de marcação muito forte. Com isso, os meias Tinga e Ricardinho ganharão mais liberdade para atacar.

O meia Mossoró e o atacante Rentería, titulares na última partida do Brasileirão, na vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, no Beira-Rio, ficarão na reserva. Continuam fora o lateral-direito Elder Granja, com entorse no tornozelo direito, e o zagueiro Wilson, recuperando-se de lesão na virilha direita. Além de Iarley e Índio, que devem ficar mais um tempo de molho.

Pelo lado do Juventude, o técnico Hélio dos Anjos comandará a equipe pela segunda vez. Em sua estréia, um empate em 2 a 2 no jogo remarcado com o Figueirense. O time perdia por 2 a 0, mas reagiu e, com os gritos do novo treinador, chegou ao empate já nos acréscimos. Embora tenha sido a terceira partida consecutiva sem vitória, o jogo deu ânimo aos jogadores, pelas circunstâncias.

O time, que busca se afastar da zona de rebaixamento, deve seguir no esquema 3-5-2. O zagueiro Índio, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, será substituído por Éderson. O ala-direito Juliano e o atacante Enilton estão de volta, depois de cumprir suspensão.

JUVENTUDE INTERNACIONAL
Fabiano, Chicão, Antônio Carlos e Éderson; Juliano, Daniel, Lauro, Caíco e Fininho; Enilton e Zé Carlos (Marcelinho).
Técnico: Hélio dos Anjos Clemer, Ceará, Ediglê, Vinicius e Jorge Wagner; Gavilan, Edinho, Tinga e Ricardinho; Fernandão e Rafael Sobis.
Técnico: Muricy Ramalho

Estádio: Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS)
Horário: 18h10
Árbitro: Alicio Pena Júnior (Fifa-MG)

Maratona de jogos começa contra o Juventude
Jogadores consideram o confronto em Caxias do Sul como um clássico

O Inter se prepara para começar uma maratona de jogos no Brasileirão e na Copa Sul-Americana. Neste sábado, dia 22, o time tenta manter sua série de 17 jogos invictos diante do Juventude em Caxias do Sul, no Estádio Alfredo Jaconi, às 18h10min.

Depois do duelo entre os gaúchos, a equipe treinada por Muricy Ramalho enfrenta o Goiás no Serra Dourada no dia 25, recebe o Coritiba no dia 28, repetindo a partida anulada pelo STJD. Em seguida, joga contra o Paysandu, em Porto Alegre, no dia 31, diante do Paraná em Curitiba no dia 3, e volta a atuar frente a sua torcida contra a Ponte Preta no dia 6 de novembro. No dia 10, o jogo de volta contra o Boca Juniors, confirmado no Estádio da Bombonera.

O confronto contra o Juventude é encarado com muita seriedade por todos os jogadores. Os atletas consideram o jogo diante do time de Caxias um clássico, e sabem da dificuldade que os esperam no Alfredo Jaconi.

– Eles tiveram uma derrota para nós no Beira-Rio, mas agora a história é diferente. Eles precisam muito dos três pontos neste clássico para buscar uma vaga na Copa Sul-Americana – disse Jorge Wagner.

O zagueiro Edinho confirma que está muito bem fisicamente para encarar a maratona de jogos que vêm pela frente.

– Eu tô num ponto legal fisicamente. Este clássico é uma final para nós e vamos encarar com toda a força – confirmou Edinho.

Para Fernandão, autor do gol salvador contra o Boca, é importante manter a pegada.

– Agora, mais do que nunca temos que mostar cada vez mais empenho para conseguir a vitória no clássico contra o Juventude – falou Fernandão.

Zé Carlos sente a coxa e é dúvida contra o Inter
Atacante poderá ser substituído por Marcelinho neste sábado

O atacante Zé Carlos sentiu dores na parte posterior da coxa esquerda nesta sexta e passou a ser dúvida de última hora no Juventude para enfrentar o Inter amanhã, no Alfredo Jaconi.

– Eu acordei com bastante dores hoje, fiz um treino. Quando você aquece, a dor vai diminuindo, mas logo no início, quando tu acorda, a dor é bastante forte, mas eu espero acordar amanhã e (que) estas dores já tenham passado – afirma Zé Carlos.

Caso Zé Carlos não tenha condições, Marcelinho devera formar a dupla de ataque com Enílton.

O técnico Hélio dos Anjos comandou um trabalho tático na manhã desta sexta, quando encaminhou o time no esquema 3-5-2. Porém a escalação só deverá ser liberada meia hora antes do jogo.

O Juventude poderá entrar em campo com Fabiano; Chicão, Antônio Carlos e Éderson; Juliano, Daniel, Lauro, Caíco e Fininho; Enílton e Zé Carlos (Marcelinho).

A direção do alviverde aumentou de 4.000 para 4.500 o número de ingressos à disposição dos torcedores colorados.



Desgaste físico preocupa técnico Muricy Ramalho
Tinga e Rafael Sobis sentem dores musculares e Edinho o joelho

A seqüência de jogos importantes que o Inter tem enfrentado começa a surtir efeitos sobre alguns jogadores, e o desgaste físico deverá ser o fator principal a ser analisado pelo técnico Muricy Ramalho para escalar a equipe que enfrenta o Juventude neste sábado, no Alfredo Jaconi.

– Primeiro, a gente tem que respeitar a parte médica, ouvir as pessoas, ver como é que os jogadores estão. Ouvir os jogadores também, porque eu sei que alguns estão um pouco sentidos, porque todo o jogo de Sul-Americana, quando você acaba, sempre tem alguma coisa que fica no caminho – ponderou Muricy, lembrando também que a próxima semana será cheia para o Inter.

O volante Tinga e o atacante Rafael Sobis têm reclamado de dores musculares, enquanto o zagueiro Edinho sente o joelho. Mesmo assim, os três devem iniciar a partida, marcada para às 18h10min em Caxias do Sul. Quem também deve sair jogando é o volante Gavilán, além do meia Ricardinho. Assim, deverá ser mantido o esquema 4-4-2. Rentería e Mossoró são opções no banco.

A provável escalação do Colorado terá Clemer; Ceará, Ediglê, Vinícius e Jorge Wagner; Gavilán, Edinho, Tinga e Ricardinho; Rafael Sobis e Fernandão.

No último clássico Juvenal pelo Brasileirão, o Inter se deu melhor, derrotando o Juventude por 5 a 2 no Beira-Rio, em partida válida pelo primeiro turno desta edição 2005.

A delegação colorada segue às 17h desta sexta para Caxias do Sul.

Jurídico colorado prepara dossiê para enviar à Fifa
Clube tenta cartada na entidade máxima para reverter anulações

O Inter, um dos principais prejudicados com a anulação das 11 partidas apitadas por Edilson Pereira de Carvalho, segue a disputa fora dos campos para reaver os pontos no Brasileirão. O departamento jurídico do clube reúne documentos para preparar um dossiê sobre a decisão tomada pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Luiz Zveiter, de que se realize novamente as partidas suspeitas de "contaminação" da arbitragem.

Depois de duas tentativas sem êxito na Justiça comum – pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro e na Justiça Federal – o Inter vê na Fifa um meio para que a decisão possa ser revertida no Brasileirão.

zero hora - noticias - 22out2005

Inter
O cabelo moicano que trouxe sorte a Sobis
Atacante credita o sucesso no ano ao corte de cabelo. Hoje, contra o Juventude, espera fazer o 16º gol no Brasileirão

Rafael Sobis virou mania. Os gols e o carisma colocaram o atacante do Inter em evidência. Ele credita o sucesso ao cabelo. Adotou o estilo moicano, com o topete tingido por luzes, fez nove gols e virou celebridade. Hoje, às 18h10min, estará no ataque contra o Juventude. Entra em campo em Caxias do Sul tão badalado quanto o amigo e companheiro Fernandão.

Sobis mudou o visual há 45 dias. A idéia partiu do cabeleireiro. Ele só não avisou que a mudança transcenderia o visual.

- O moicano me trouxe sorte. Não pretendo mudar o estilo. Enquanto estiver fazendo gols - avisou.

O moicano trouxe gols, e eles atraíram a notoriedade. Para amigos, Sobis revela que no final do ano arruma as malas para jogar na Europa. Por aqui, virou febre entre a piazada. A sua camisa personalizada lançada pelo clube esgotou em três dias. Bateu Fernandão e Clemer. As infantis acabaram em pouco mais 24 horas. Já é comum ver a gurizada com o moicano nas sociais do Beira-Rio e nas salas de aula.

O sucesso tornou-o VIP. Na próxima semana, participará de um ensaio de moda. Há poucos dias, recusou o convite para desfilar para uma grife. Assinou contrato com a Umbro. A rádio Jovem Pan já levou-o duas vezes no espaço jovem criado no Shopping Bourbon Country. Visita a Rádio Atlântida para falar de música e futebol.

Na quinta-feira, uma equipe da MTV esteve no Beira-Rio para agendar reportagem especial do Rock Gol, mesa-redonda escrachada. Por um dia, a MTV acompanhará seu dia. A escolha ressalta outra faceta do atacante. Evita pagode, funk e hip-hop. A trilha em casa e no carro é rock - e pesado. Nesta semana, deixou o estádio curtindo os americanos do System of a Down.

As bandas sabem seu gosto pelas guitarras. A gaúcha Maria do Relento antecipou para ele o CD que lançará em breve. Bandas iniciantes entregam demos para que avalie.

A badalação em torno do atacante atravessou a fronteira. A Fox escolheu seu gol contra o São Paulo para fazer a chamada do jogo de ida contra o Boca e a repetiu por uma semana na América Latina. Fez justiça. Com o o penteado, marcou nove gols. É o artilheiro do Inter no Brasileirão, com 15 - e o vice na temporada, com 20. Contra o Boca, não marcou. Mas desviou a bola para Fernandão fazer o gol. Jura que foi com o topete.

- É fase, está dando liga. E enquanto seguir assim, nada de mudar - sorriu o moicano do Beira-Rio.

Ficha técnica
Juventude
Fabiano; Antônio Carlos, Chicão e Ederson; Juliano, Daniel, Lauro, Caíco e Fininho; Enílton e Zé Carlos (Marcelinho). Técnico: Hélio dos Anjos.
Inter
Clemer; Ceará, Ediglê, Vinícius e Jorge Wagner; Edinho, Gavilán, Tinga e Ricardinho; Sobis e Fernandão. Técnico: Muricy Ramalho.
Brasileirão, 33ª rodada Horário: 18h10min. Local: Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. Árbitro: Alicio Pena Junior (Fifa-MG), auxiliado por Rodrigo Otavio Baeta (MG) e Guilherme Dias Camilo (MG). O jogo no ar: Sportv transmite ao vivo. A Rádio Gaúcha abre a jornada às 15h30min.

Inter
Encontro dos arrepiados

O colorado e atacante canhoto das escolinhas do São José Pedro Henrique Gonzalez dos Santos, nove anos, é exemplo do êxito de Sobis. Até terça-feira, improvisava o moicano com gel. Até que a mãe se entregou. Na quarta-feira, Pedro assistiu ao jogo contra o Boca com o visual do ídolo. O sucesso compensou as piadas dos colegas da quarta série do Colégio São Marcos, de Alvorada.

– Eles me chamam de galo missioneiro – contou, constrangido.

Ontem, Pedro e Sobis se encontraram no Beira-Rio. O guri exibe até as luzes no topete. A dupla trocou informações sobre o corte.

– Onde tu fizeste o corte? – indagou Sobis.

– Foi no meu cabeleireiro, lá em Alvorada. E o teu, onde tu fizeste? – devolveu Pedro.

– No shopping. O teu ficou “bala”, mas pede para o teu cabeleireiro deixar maior aqui atrás. E mantém o estilo – sugeriu o atacante.

– Então, tá combinado – concordou o guri, orgulhoso.

Os 17 jogos invictos do Inter
17/08 - Inter 2x1 São Paulo
21/08 - Inter 3x2 Coritiba
25/08 - Botafogo 0x1 Inter
28/08 - Inter 4x1 Cruzeiro
1/09 - São Paulo 1x1 Inter
08/09 - Flamengo 1x1 Inter
11/09 - Inter 3x0 Figueirense
15/09 - Rosário Central 0x1 Inter
18/09 - Inter 3x2 Atlético-PR
21/09 - Fortaleza 1x2 Inter
25/09 - Atlético-MG 1x1 Inter
29/09 - Inter 1x1 Rosário Central
02/10 - Inter 2x2 Fluminense
05/10 - Inter 3x0 São Paulo
11/10 - São Caetano 1x1 Inter
16/10 - Inter 3x1 Vasco da Gama
19/10 - Inter 1x0 Boca Juniors

Inter
Juventude muda

O técnico Hélio dos Anjos, apesar de não confirmar, encaminhou o Juventude com a manutenção do esquema 3-5-2 para enfrentar o Inter. Sem Índio, suspenso, Éderson deve ganhar nova oportunidade pelo lado esquerdo da zaga.

O atacante Zé Carlos é a maior dúvida da equipe de Caxias do Sul. O jogador amanheceu com dores musculares na perna esquerda. Caso não tenha condições, Marcelinho entra ao lado de Enílton. Na ala-direita, Juliano, suspenso contra o Figueirense, recupera a condição de titular. Do lado esquerdo, Hélio dos Anjgos definiu outra mudança: Fininho no lugar de Roger.

Inter
Esperança de gol

Se Rafael Sobis mantiver o retrospecto de 2004, a previsão é de gol para o Alfredo Jaconi. Em março, no Gauchão, entrou e fez com chute de pé direito, de fora da área, o gol da vitória de 3 a 2. No Brasileirão, em novembro, pelo Brasileirão, outra vez decidiu. Diante da família em Erechim, marcou o terceiro gol da virada de 3 a 2.

Time definido

Muricy Ramalho chegou ontem à noite a Caxias do Sul sem dúvidas. Edinho, com dores no joelho, acabou preservado ontem pela manhã, mas está confirmado no meio-campo, ao lado de Gavilán.

Bombonera

Será mesmo no Estádio La Bombonera a partida de volta entre Inter e Boca Juniors, pelas das quartas-de-final da Copa Sul-Americana, em Buenos Aires, no dia 10 de novembro. A definição ocorreu após contato da direção colorada com os dirigentes do clube argentino.

Apoio de Maradona

Preocupado com o abatimento de alguns jogadores do Boca Juniors, depois da derrota para o Inter, o ex-jogador Maradona decidiu assistir ontem aos preparativos do time na Casa Amarela, centro de treinamento do clube. Maradona, ex-atleta, torcedor e hoje também dirigente do Boca, conversou com os atacantes Palermo e Schelotto, teve uma rápida reunião com o técnico Alfio Basile (em primeiro plano na foto) e depois sentou-se num dos bancos, bem ao lado do distintivo, para observar os trabalhos. Boca e Inter jogam a partida da volta dia 10 de novembro, o Estádio La Bombonera.

sexta-feira, 21 de outubro de 2005

pele.net - notícias

Inter, em alta, não perde há 17 partidas

Colorado mantém longa invencibilidade e é o único time ainda não derrotado no segundo turno do Brasileirão.

Do Pelé.Net

PORTO ALEGRE - O Inter vai a Caxias do Sul neste sábado enfrentar o Juventude e defender uma invencibilidade de 17 jogos. O Colorado é o único time que não perdeu no 2º turno do Brasileirão e essa série inclui a vitória de 3 x 2 sobre o Coritiba, na última rodada da primeira fase, jogo que acabou sendo anulado devido ao escândalo desencadeado pelo ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho. A seqüência invicta, iniciada no supersticioso mês de agosto, apresenta 11 vitórias e seis empates.

Nos jogos sem derrota estão cinco partidas pela Copa Sul-Americana e 12 pelo Brasileiro, incluindo aquele jogo contra o Coxa, anulado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva e que será repetido na próxima sexta-feira (dia 28).

O único time que mantinha uma série invicta no returno do Brasileirão veio cair em Porto Alegre. O São Paulo perdeu justamente na 30ª rodada, quando foi goleado por 3 x 0 pelo time do técnico Muricy Ramalho, no Beira-Rio. Neste ano, os dois clubes se enfrentaram quatro vezes (no nacional e na Sul-Americana), com três vitórias do Inter e um empate. A fase invicta começou justamente contra o tricolor, dia 17 de agosto.

A última derrota do Colorado aconteceu no 3 x 2 sofrido para o Palmeiras, no Parque Antárctica, no dia 13 de agosto. A última vez que o Inter ficou com igual número de jogos sem perder ocorreu em 2002. Naquela ocasião a série começou no dia 14 de abril, jogo contra o Pelotas, vencido pelo 1 x 0, pela extinta Copa Sul-Minas, e foi encerrada em 11 de agosto, quando perdeu para o Flamengo por 3 x 1, na abertura do Campeonato Brasileiro.

A rivalidade entre Inter e Juventude se acirrou nos últimos anos e hoje o encontro das duas equipes já ganhou o apelido de Juve-Nal. Como todo clássico regional, o meia Perdigão destaca que não existe favorito. "É um jogo muito importante, pois vencendo vamos nos manter próximo dos líderes", observa o meia, sem muita atenção para a série invicta que pode atingir 17 ou 18 jogos - se for considerado ou não o jogo anulado contra o Coritiba.

A invencibilidade colorada
17/08 - Sul-Americana - Inter 2x1 São Paulo
21/08 - Brasileirão - Inter 3x2 Coritiba
25/08 - Brasileirão - Inter 1x0 Botafogo
28/08 - Brasileirão - Inter 4x1 Cruzeiro
01/09 - Sul-Americana - Inter 1x1 São Paulo
08/09 - Brasileirão - Inter 1x1 Flamengo
11/09 - Brasileirão - Inter 3x0 Figueirense
15/09 - Sul-Americana - Inter 1x0 Rosario
18/09 - Brasileirão - Inter 3x2 Atlético-PR
21/09 - Brasileirão - Inter 2x1 Fortaleza
25/09 - Brasileirão - Inter 1x1 Atlético-MG
29/09 - Sul-Americana - Inter 1x1 Rosario
02/10 - Brasileirão - Inter 2x2 Fluminense
05/10 - Brasileirão - Inter 3x0 São Paulo
11/10 - Brasileirão - Inter 1x1 São Caetano
16/10 - Brasileirão - Inter 3 x 1 Vasco da Gama
19/10 - Sul-Americana - Inter 1 x 0 Boca Juniors

Desgaste dificulta definição da equipe

Atletas demonstram cansaço após jogo contra o Boca e Muricy aguarda recuperação para escalar o Inter.

Do Pelé.Net

PORTO ALEGRE - O desgaste físico dos jogadores é o problema para o técnico Muricy Ramalho definir o time do Inter para enfrentar o Juventude, sábado, em Caxias do Sul. Cansaço muscular evidenciado por alguns atletas após a partida contra o Boca Juniors, quarta-feira, partida válida pela Copa Sul-Americana, tem preocupado a comissão técnica. Edinho, Rafael Sobis e Tinga, principalmente, reclamam que sentem dores mas, apesar disso, não deverão desfalcar o time no clássico estadual.

Na manhã desta sexta-feira houve treino no Beira-Rio, mas aqueles profissionais que participaram da vitória de 1 x 0 na quarta, fizeram apenas um trabalho leve, com corrida e um bate-bola descompromissado.

Muricy disse que vai considerar a recuperação dos jogadores para definir o time. Mas ele está repleto de alternativas, como o volante Gavilán, que suspenso não atuou contra os argentinos, além do meia Márcio Mossoró e do atacante Rentería, que como não estão inscritos na competição sul-americana podem voltar à equipe, descansados.

"Vou levar em conta as condições de cada um. O desgaste contra o Boca foi muito grande. Também tem que pensar um pouco mais adiante, pois na próxima semana a seqüência vai ser pesada", lembrou Muricy. "Vou aguardar as próximas horas para definir, mas vou colocar o melhor que tenho", acrescentou o técnico.

Apesar do mistério que faz o treinador, o time deverá ter Clemer; Ceará, Ediglê, Vinícius e Jorge Wagner; Gavilán, Edinho, Tinga e Ricardinho; Rafael Sobis e Fernandão.

Após o jogo contra o Juventude, o Inter segue sua maratona e terá pela frente o Goiás (dia 25), Coritiba (dia 28), Paysandu (dia 31), Paraná (dia 3 de novembro), Ponte Preta (dia 6) e Boca Junior (dia 10).

Correio do Povo - 21out2005

Clemer faz aniversário e comemora a boa fase

Goleiro completou 37 anos: contrato até 2006
Fabrício Falkowski

Clemer bem que tentou, mas seu aniversário não passou despercebido. Ontem, ele completou 37 anos e foi 'presenteado' pelo companheiros com o comparecimento de um carro de som no pátio do estádio Beira-Rio. 'Fui surpreendido, mas valeu pela brincadeira. Quando a homenagem é de coração, sempre é bem vinda', afirmou o goleiro, após o treino.

Nas entrevistas, a muito custo confirmou sua verdadeira idade, mas, em campo, mostra que os 37 anos não lhe pesam. Na vitória sobre o Boca Juniors, quarta-feira, praticou boas defesas durante todo o jogo, segurando, principalmente, os cruzamentos para a área, jogada geralmente fatal do time argentino.

A intervenção mais impressionante ocorreu aos 43 minutos do segundo tempo, momentos antes de Fernandão marcar o único gol do jogo: Delgado cobrou uma falta muito próxima da grande área e Clemer impediu o gol saltando agilmente até o ângulo, para onde a bola havia sido endereçada. 'Foi uma defesa importante, em um momento importante do jogo', avaliou.

Clemer tem contrato com o Inter até dezembro de 2006. Antes disso, não quer pensar no futuro. Não descarta a possibilidade de abandonar a carreira e dedicar-se a outras atividades ligadas ao futebol. Até lá, garante, continuará treinando muito. 'Sou goleiro do Inter até o final do meu contrato. Depois, vejo o que fazer da vida', disse. De uma coisa, o goleiro se livrou: da tradicional banho de farinha e ovos. Talvez pela experiência.

Inter não desiste de reverter decisão


O Inter continua sua briga para reverter a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que anulou 11 jogos do Brasileirão, beneficiando o Corinthians. Ontem, o CP teve acesso aos autos do processo que redundou na medida, os mesmos que os advogados do Inter só conseguiram analisar há alguns dias. Nos documentos, há os depoimentos dos árbitros Edílson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon à Polícia Federal e ao STJD.

Em todos os seus depoimentos, Edílson Pereira de Carvalho é claro ao dizer que jamais conseguiu manipular um resultado do Campeonato Brasileiro. Ele afirma que foi 'cooptado' a fazê-lo na partida entre Juventude e Figueirense, no estádio Alfredo Jaconi, mas que a boa atuação de Edmundo o impediu de alcançar o objetivo. No trecho do depoimento ao STJD reproduzido abaixo, Edílson confirma também que chegou a 'oferecer outras partidas' ao empresário Nagib Fayad, conhecido como Gibão, mas que este se recusou a negociar. Segundo os depoimentos tanto de Edílson como de Gibão, a banca não aceitava mais apostas em jogos que o árbitro trabalhava, pois já suspeitava da armação entre ambos.

Ainda segundo os depoimentos, no jogo entre Vasco e Figueirense o árbitro iria 'trabalhar' em favor de Gibão, mas recebeu uma ligação antes da partida cancelando o acordo.

Muricy: sobram opções para o clássico de amanhã

O Inter começa a colher os frutos de suas boas campanhas no Brasileirão e nas competições internacionais. O clube está fechando contrato com uma nova empresa de fornecimento de material esportivo. Por um contrato de três anos, receberá R$ 14 milhões, além de até R$ 4 milhões em prêmios por títulos. Esse valor é praticamente o dobro do arrecadado com o contrato anterior. A nova marca, que vestirá o Inter a partir de 1º de janeiro, é a mesma que acaba de fechar com o São Paulo e nunca forneceu para clubes gaúchos.

Dentro de campo, Muricy Ramalho não deve antecipar a escalação do Inter antecipadamente. Dessa vez, ele tem opções de sobra: Gavilán, Rentería e Márcio Mossoró estão à disposição do treinador para a partida de amanhã, contra o Juventude, no estádio Alfredo Jaconi.

Zero Hora - 21out2005

Festa para os 37 anos de Clemer
Clima foi de descontração ontem no Beira-Rio

Não é todo os dias que um jogador de futebol chega aos 37 anos no auge da carreira, ainda que seja goleiro. Por isso, a festa especial para Clemer, o aniversariante de ontem no Beira-Rio. No Brasileirão, ninguém tomou menos gols do que ele (38). Contra o Boca Juniors, na quarta-feira, foi uma defesa sua, no ângulo, pouco antes de Fernandão garantir a vitória, que assegurou ao Inter ir à Argentina sem ter levado o gol qualificado.

Antes do treino da tarde, teve carro de som com canções sertanejas e Sorte Grande, de Ivete Sangalo. Perdigão tentou abraçar Clemer e ensaiou alguns passos de dança, mas logo o goleiro se livrou dele, aos risos:

- Tenho contrato até o fim de 2006. Se eu me sentir bem até lá continuarei jogando. Se me quiserem aqui, é claro.

A festa para Clemer teve até diploma em agradecimento aos serviços prestados e CD com algumas de suas canções prediletas. O clima, um dia depois do triunfo contra o Boca, era de alegria desmedida no pátio do Beira-Rio. Além do "mico" pago pelo goleiro, houve também a gravação de Renteria e Gavilán para o programa Rockgol de Domingo, da MTV, que vai ao ar aos domingos, depois da rodada. O tema era os estrangeiros do Brasileirão. Bastava dizer o nome e mandar uma saudação, mas Renteria se atrapalhava todo e não conseguia parar de gaguejar. O paraguaio chegava a criar as frases para o colombiano recitar, mas nada de dar certo. Gavilán morria de rir a cada vez que Renteria pegava o microfone. Meia hora depois, finalmente Renteria conseguiu saudar o Rockgol.

Granja só dia 28

O ala Elder Granja está fora da partida contra o Juventude, amanhã, às 18h10min, e as chances de enfrentar o Goiás, terça-feira, são muito remotas. Só ontem as dores cederam no tornozelo direito, torcido há duas semanas. Seu retorno deve ocorrer contra o Coritiba, sexta-feira. Ontem, Granja treinou no ginásio de ginástica olímpica da Sogipa.

Reforços

O zagueiro Wilson e o atacante Iarley serão reavaliados hoje. Wilson realiza ressonância magnética para verificar a cicatrização do estiramento na virilha. Iarley passará por revisão médica com o médico que operou seu ombro esquerdo

Sobram atacantes

Muricy Ramalho contará com todos os meias e fartura de atacantes para enfrentar o Juventude. Com a volta de Gavilán, Perdigão perderá o lugar. Mossoró e Renteria também ficarão na reserva. A disputa por um lugar no banco de reservas será intensa. O time: Clemer; Ceará, Ediglê, Vinícius e Jorge Wagner; Edinho, Gavilán, Tinga e Ricardinho; Sobis e Fernandão.

Chiquinho treina

O dia seguinte à vitória teve mais uma boa notícia para os colorados. Pela primeira vez desde a cirurgia sofrida em 8 de julho, o lateral Chiquinho calçou chuteiras e treinou com bola. O trabalho em dois turnos com o fisioterapeuta César Abs foi puxado e faz parte da recuperação dos reflexos. Conforme Abs, a recuperação de Chiquinho antecipa os prazos. As dores no púbis desapareceram.

Juventude

O técnico Hélio dos Anjos não revela o time que enfentará o Inter. E adianta: só vai divulgar a escalação meia hora antes do jogo. A grande dúvida é quanto ao esquema tático: se com três zagueiros ou no 4-4-2.

Pedro Ernesto - 21out2005

Invencibilidade

São 17 jogos sem derrota. A última foi no primeiro turno do Brasileirão, para o Palmeiras, fora de casa.

São jogos do Brasileirão, aqui e fora, mais os da Sul-Americana. Entra jogador, sai jogador e o time mantém o nível de qualidade.

Este é o resultado do grupo de jogadores montado pela direção, o que permite campanhas satisfatórias em duas competições ao mesmo tempo.

Mesmo quando aparecem dificuldades, como contra o Boca, entra a sorte. No último minuto, na última jogada, surge o gol de Fernandão, que desencadeou uma grande festa dos colorados. É a sorte de campeão, expressão grifada pelo jornalista Marco Antônio Pereira, que remete ao sentimento de que o Inter pode ganhar algo importante ainda neste ano.

Reforços

Muricy tem quatro reforços importantes para pegar o Juventude. Granja volta de lesão, Gavilán, de punição. E, ainda, Mossoró e Renteria retornam ao Brasileirão, em que estão inscritos.

O Inter vai com força total para a Serra para encarar o Ju mobilizado, após o empate contra o Figueirense. Tudo indica um jogo trepidante no clássico gaúcho da Primeira Divisão.

Premiação

Ricardo Teixeira interrompe a pauta negativa do futebol brasileiro para anunciar uma premiação e uma grande festa de encerramento do Brasileirão.

Atitude inteligente, pois o desgaste do futebol tem sido grande, pelas últimas declarações da “máfia da loteria”, que trabalhava para fabricar resultados.

Valoriza a bola, num ano em que o campeonato ia bem, mas foi estragado por acontecimentos fora do campo.
Você sabia?


Que o Juventude reservou 4 mil ingressos para a torcida do Inter no Alfredo Jaconi?

Que a direção do Grêmio ocupa espaços nas rádios para mobilizar a torcida a lotar o Olímpico?

Que a direção do Boca responde hoje se o jogo da volta será na Bombonera?

Que Carlos Simon é o único árbitro sul-americano escalado pela Fifa para o Campeonato Mundial Interclubes?

Kenny Braga - 21out2005

Sem tempo para euforia

Mal terminou o jogo de quarta-feira à noite, com a vitória colorada diante do Boca pelo magro-gordo escore de 1 a 0, Muricy Ramalho já sinalizou para o compromisso de amanhã, em Caxias do Sul.

Disputando torneios simultaneamente, com jogos seguidos e intervalos de dois, três dias, falta tempo até para os atletas erguerem um brinde. A festa só ocorrerá no final do ano, se o time alcançar pelo menos um de seus objetivos: o título brasileiro ou a faixa da Copa Sul-Americana. Até lá, os jogadores só conjugarão o verbo trabalhar, porque o time não pode cair na tentação do comodismo.

Pedreira

Depois da suada vitória sobre o Boca, na qual o time contou com um pouco de sorte e com o pé-quente de Fernandão, o Colorado enfrentará a pedreira do Juventude.

De técnico novo e satisfeito com a reação diante do Figueirense, quando conseguiu empatar, após estar levando 2 a 0, o Ju vai encarar o Inter com a garra de sempre.

Em favor do Internacional contam a invencibilidade de 17 jogos e a experiência do time para enfrentar situações adversas.

Na véspera do referendo de domingo, a promessa de um grande jogo no Alfredo Jaconi.

Sala de Redação - 20out2005

Comentários interessentes do sala de Redação:

- Ediglê está se afirmando, muito interessante que o zagueiro do campeonato gaucho de 2005, eleito pelos treinadores, está se afirmando.
- Perdigão, esteve meio apagado no jogo. Mas acho que devido a marção, e não por omisssão.
- Tinga não fez boa partida, mas cumpriu boa função.
- Jorge Wagner, não que seja pipoqueiro, mas está fujindo de divididas.
- Fernandão, esteve apagado. Mas o cara tem estrela, ele é que define.

Em geral, comentaram muito a maduridade do Inter.

Quanto a jogar em Salta o Inter está preocupado com as dívidas da viajem, a municipalidade de Salta deveria pagar o voô fretado. O Inter tem que enfrentar o Santos logo após, e precisa de um voô fretado.

A OAB-RS entrou com uma liminar na 6ª vara, para eliminar a anulação dos 11 jogos. A resposta: a OAB não pode representar os clubes. Os dirigentes devem ir atrás dos direitos. O que estamos esperando?

Sala de Redação - 20out2005

Comentários interessentes do sala de Redação:

- Ediglê está se afirmando, muito interessante que o zagueiro do campeonato gaucho de 2005, eleito pelos treinadores, está se afirmando.
- Perdigão, esteve meio apagado no jogo. Mas acho que devido a marção, e não por omisssão.
- Tinga não fez boa partida, mas cumpriu boa função.
- Jorge Wagner, não que seja pipoqueiro, mas está fujindo de divididas.
- Fernandão, esteve apagado. Mas o cara tem estrela, ele é que define.

Em geral, comentaram muito a maduridade do Inter.

Quanto a jogar em Salta o Inter está preocupado com as dívidas da viajem, a municipalidade de Salta deveria pagar o voô fretado. O Inter tem que enfrentar o Santos logo após, e precisa de um voô fretado.

A OAB-RS entrou com uma liminar na 6ª vara, para eliminar a anulação dos 11 jogos. A resposta: a OAB não pode representar os clubes. Os dirigentes devem ir atrás dos direitos. O que estamos esperando?

Um gol para fazer história

Tinha de ser como foi: uma vitória construída no último minuto, com gol de Fernandão.

A estrela do camisa 9 brilha mesmo quando ele joga menos do que sabe. Quando Ceará cobrou a falta, nos acréscimos, e Rafael Sobis desviou a bola de cabeça, de costas para o gol, a excelente defesa do Boca Juniors, atenta durante toda a partida, desarrumou-se.

Aí, surgiu o pé esquerdo, bendito, de Fernandão. Confesso que já estava roendo unhas, pois um pouco antes Delgado quase marcou, exigindo, em cobrança de falta, um esforço extraordinário de Clemer para fazer a defesa.


Produção ofensiva

Que unha, que nada!

O Internacional não poderia deixar escapar a chance de vencer o Boca, nem pelo escore mínimo. Mas cheguei a temer pelo resultado final do jogo. A produção ofensiva do Inter foi modesta, aquém de o que se esperava de um time que joga em casa embalado pelo grito da torcida.

Mesmo quando o Inter teve maior controle de bola, no primeiro tempo, não conseguiu furar o bloqueio do Boca. No segundo tempo, os argentinos ameaçaram mais, provocando em nós, colorados, momentos de tensa expectativa

Valeu a pena. O golzinho chorado de Fernandão pode fazer história.

Especial - O sangue "hermano" que move a dupla Gre-Nal

Jogadores do Chile, Paraguai, Colômbia e Uruguai, ajudam Grêmio e Inter a ter sucesso nos Brasileiros A e B em 2005.

PORTO ALEGRE - Grêmio e Internacional, os dois grandes clubes do Rio Grande do Sul, fazem ótima temporada em 2005, o primeiro na Série B, o segundo na elite do Campeonato Brasileiro. Nos grupos de atletas que vêm obtendo sucesso, jogadores buscados em países vizinhos. Chile, Colômbia, Uruguai, Paraguai. Hermanos de sangue latino quente. E isso não é nenhuma novidade. Ao longo da história, principalmente pela proximidade geográfica, a dupla Gre-Nal sempre descobriu reforços em outros países sul-americanos.

Vários deles tornaram-se ídolos e, invariavelmente estiveram presentes nos grandes momentos dos clubes. Hoje não é diferente. Ao todo, cinco "hermanos" atuam nas duas equipes de Porto Alegre. São dois chilenos, um paraguaio, um colombiano e um uruguaio. É uma das temporadas em que estão mais presentes na capital gaúcha, embora não seja previsível que obtenham tanto sucesso como alguns antecessores.

Em 1975 o Colorado venceu o Campeonato Brasileiro e sagrou-se o primeiro time gaúcho a conquistar uma competição nacional, com o zagueiro chileno Elias Figueroa como capitão e líder do elenco. Foi ele, inclusive, o autor do histórico gol de cabeça contra o Cruzeiro - o placar da decisão foi 1 x 0 -, que garantiu o título. O time, que repetiria o feito em 1976, é considerado o melhor Inter de todos os tempos e Figueroa o melhor defensor da história do clube.

Semelhante foi a trajetória do uruguaio Hugo De León, comandante da zaga Tricolor no glorioso ano de 1983, quando o time foi a Tóquio vencer o Hamburgo por 2 x 1 e voltou para Porto Alegre como campeão do mundo. A imagem mais marcante da trajetória foi registrada na noite da conquista da Libertadores da América: o zagueiro levantando a taça sobre uma cabeça que sangrava, simbolizando a raça castelhana presente no time porto-alegrense.

E assim, ao longo dos tempos, os torcedores da dupla Gre-Nal se acostumaram a ver o sangue hispânico reforçando seus times e sendo decisivo nas conquistas. Na última década, outros estrangeiros tiveram passagem marcante. Como os paraguaios Arce e Rivarola, do Grêmio, titulares incontestáveis no plantel comandado por Felipão, e que alcançou a Libertadores em 1995.

Do mesmo país vem o zagueiro Gamarra, atualmente defende o Palmeiras, jogador que chegou ao futebol brasileiro através do Inter, onde até hoje é ídolo. Sua garra e técnica fazem com que, sempre que vem a Porto Alegre, seja aplaudido pela torcida colorada, tamanho o respeito conquistado na sua passagem pelo Beira-Rio.

O clima e a cultura contribuem para que se sintam mais à vontade em Porto Alegre. A tradição do futebol gaúcho, de muita pegada, agrada os castelhanos, por se assemelhar mais a eles do que ao próprio futebol. É o que afirmam os cinco estrangeiros que defendem a dupla Gre-Nal neste ano.

Gavilán, o índio guarani colorado
O volante paraguaio Diego Gavilán, de 25 anos, é o estrangeiro que está a mais tempo em Porto Alegre. Foi contratado pelo Inter há três anos e afirma que está totalmente ambientado à cidade. "Já pude absorver muito da cultura porto-alegrense. Conheço bem e gosto daqui. O futebol do Sul me agrada mais do que o do resto do Brasil. Aqui tem muita marcação, pegada, é jogo sério. Quando enfrentamos um time carioca, por exemplo, noto que o toque de bola tem um estilo diferente, deles", comenta.



Gavilán teve rápida passagem pela Itália, mas não repetiu o sucesso do Inter
Gavilán é chamado de "Gringo" por todo o elenco colorado. Apesar do sotaque ainda ser forte, o jogador garante que não tem mais nenhum problema em entender o português. "Logo que cheguei precisava prestar muita atenção ao que me diziam. Agora converso naturalmente com os colegas".

O volante admite que se sente mais familiarizado e prefere disputar a Copa Sul-Americana ao Brasileirão. "Além de aparecer mais para o resto do mundo, posso xingar os adversários em castelhano", brinca.

Em 2004, Gavilán contava com total confiança da torcida quando se transferiu para a Udinese, da Itália, onde ficou apenas seis meses. "Eles já tinham um time montado, o grupo era muito bom, e acabei ficando um pouco deslocado. Quando vi que não seria aproveitado, decidi retornar para o clube onde eu já era prestigiado", revelou.

Os torcedores colorados comemoraram a volta do valente índio guarani. "Na primeira vez que cheguei, pouca gente me conhecia. Nesta última, senti mais a responsabilidade, porque estava vindo da Europa e precisava manter a boa imagem que havia deixado", falou.

No início do Brasileirão, o paraguaio amargou um período na reserva do Inter. "Encaro numa boa. O elenco montado pela diretoria é muito bom, e nós pensamos no bem do time, não no individual", avaliou. Naturalmente voltou à velha forma que o consagrou no clube, e hoje é o volante titular, incansável na marcação no meio-campo.

O vínculo de Gavilán com o Inter encerra em junho de 2006, um mês antes de viajar para a Alemanha com a seleção paraguaia para disputar a Copa do Mundo, a segunda de sua carreira. "Participar de um evento como esse é difícil de explicar. Só olhando para trás é que vejo a importância de ter defendido o meu país na maior festa do planeta", avalia.

Após o mundial, o volante não sabe qual será o seu futuro. "A Copa abre muitas portas para um atleta, portanto vou deixar que as coisas aconteçam. Quem sabe dou um pulo na carreira e volto para a Europa", disse.

Escalona, lateral de seleção na Série B
Em março, o Grêmio foi buscar no futebol argentino um lateral-esquerdo para disputar a Segundona. Por indicação de Hugo De León - técnico do time na época -, a diretoria contratou Escalona, um chileno que defendia o River Plate. As indicações eram as melhores possíveis: um jogador forte, rápido, de qualificado cruzamento, e com passagens pela seleção andina.

Logo que chegou, Escala - como é conhecido no estádio Olímpico - precisou se adaptar ao ritmo brasileiro de atuar, e por isso passou um período na reserva. "Aqui o futebol é muito rápido, e eu não estava fisicamente preparado. Não foi fácil, mas agora já me acostumei", declarou.

Apesar do lateral ter apenas 26 anos, é bastante experiente. Iniciou a carreira no Colo-Colo, passou pelo Torino, da Itália; pelo Benfica, de Portugal; além do River Plate. "O Brasil é o melhor país por onde passei. O povo daqui é bastante acolhedor, e a cultura de Porto Alegre é bastante parecida com a chilena. Me senti à vontade com facilidade", conta.

Escalona garante que já entende perfeitamente o português, e para se aperfeiçoar no idioma se apoia na leitura. "Há pouco tempo comprei o livro Abusado, do jornalista Caco Barcelos. Com ele estou aprendendo algumas gírias brasileiras. Isso era o que mais me complicava nas conversas, logo que cheguei. Agora entendo tudo numa boa, desde que não falem muito rápido", explicou.

Atualmente, o chileno é titular incontestável na equipe do técnico Mano Menezes, e é constantemente elogiado pelos torcedores. A avalanche - quando o Tricolor marca um gol, a torcida organizada Geral comemora descendo as arquibancadas correndo - impressionou o lateral. "Os torcedores são muito apaixonados, nos empurram para cima dos adversários. Eles nos passam uma energia contagiante, me sinto gratificado por contar com essa força", contou.

"Estou muito feliz, não tenho nada do que reclamar. Espero continuar aqui depois de abril, quando o meu contrato acaba. A única coisa que sinto falta é falar na minha língua, mas quando isso acontece, vou ter uma conversa com o Beausejour", falou. O meia, também chileno, é um dos melhores amigos de Escalona no elenco gremista.

Beausejour, o chileno despreocupado
Jean Beausejour é um meia-esquerda habilidoso de 21 anos que chegou no Grêmio após uma temporada no Servette, da Suíça. De fala calma e baixa, uma aparência tranqüila, o jogador mostra ser uma pessoa despreocupada. "Vim parar no Brasil por acaso. Sempre deixei que as coisas fossem acontecendo na minha vida", garante.

Enquanto esperava, no pátio do Olímpico, por uma carona do conterrâneo Escalona, o meia contou, com um espanhol de difícil compreensão, que está gostando de jogar no Tricolor, e não demonstra impaciência com a reserva no time. "Quando o Mano Menezes precisou de mim, dei uma boa resposta. Espero ter mais chances de mostrar minha qualidade, mas não tenho pressa", comentou.

A insistência é a forma que Beausejour encontrou para se comunicar quando ninguém entende seu linguajar. "Foi a mesma coisa na Suíça. Quando me olham com cara de quem não compreendeu, vou repetindo a mesma frase até dar certo. O problema é quando quero combinar alguma jogada com alguém no meio da partida. Aí não dá tempo de ficar se explicando".

O chileno chegou em Porto Alegre no início de julho, e não mostrou muita disposição para conhecer os costumes da cidade. "Aqui é um pouco mais parecido com o meu país do que a Europa, mas não vi nada de especial ainda", disse.

No próximo ano, o meia-atacante Anderson irá para o futebol português, deixando uma vaga na equipe. Pelas suas características, Beausejour é o substituto mais provável do jovem craque surgido nas categorias de base do Olímpico. "Atuamos de forma parecida, acho que posso me encaixar bem no seu lugar. Mas isso é mais para a frente, por enquanto o pensamento é manter a união do grupo em busca de uma vaga na primeira divisão no ano que vem", concluiu.

Assim que encerrou a entrevista para o Pelé.Net, o chileno entrou no carro de Escalona, onde tocava, em volume alto, uma música semelhante à cumbia argentina, e foi embora do Olímpico.

Rentería, o dançarino colombiano
Wason Rentería é um centroavante de 20 anos, muita força física, habilidade, velocidade e chute forte. Chegou ao Inter na primeira semana de setembro, e rapidamente conquistou a titularidade e o carinho da torcida. Nos treinos, se mostra uma pessoa bem humorada. Enquanto o técnico Muricy Ramalho treinava jogadas ensaiadas com os jogadores que iriam enfrentar o Boca Juniors, pela Copa Sul-Americana, o colombiano - que não está inscrito na competição - fazia palhaçadas para os torcedores presentes nas arquibancadas do Beira-Rio.



Renteria, colombiano do Internacional, em jogo contra o Atlético-PR pelo Campeonato Brasileiro
Rentería é carismático, constantemente faz os colegas rirem em meio aos trabalhos do sério Muricy. "Estou me dando bem com o pessoal daqui, me encaixei ao futebol jogado no Brasil", admitiu. Enquanto tirava fotos com jovens torcedoras, no pátio do Beira-Rio, afirmou que não tem dificuldade para entender o português, embora não fosse isso o que demonstrasse momentos antes.

Após os trabalhos táticos, o elenco colorado realizou o conhecido rachão. Rentería havia sido escalado para jogar no time que usaria coletes, momento em que o meia Márcio Mossoró precisou de paciência para conseguir entregar a vestimenta para o centroavante. O brasileiro tentava, através de mímicas, explicar que os dois seriam adversários, e estendia o fardamento para o colega. Esse sinalizava que queria ser do outro time. Depois de alguns minutos, os dois conseguiram se entender, se abraçaram, e foram para o campo.

A direção do Inter aposta no colombiano e por isso assinou um contrato de cinco anos com o atleta. Recentemente, ele sagrou-se campeão sul-americano pela seleção colombiana sub-20. Na última rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo - seu país foi eliminado -, o centroavante foi convocado devido ao sucesso que estava obtendo no Brasil, país que não o assustou - mesmo que nunca tivesse uma experiência fora da terra natal -, pois se entusiasma com desafios. "Já estou acostumado com Porto Alegre", exagera.

Até agora, Rentería marcou apenas um gol com a camisa colorada - no empate em 2 x 2 com o Fluminense -. "Comemorei dançando o Regatón, música típica da Colômbia que gosto muito de escutar em casa", explicou. Mas essa não será uma forma constante de vibrar. "Os gols não são iguais uns aos outros, portanto vou trazer novidades para a torcida toda vez que balançar as redes", prometeu.

Lipatin, um uruguaio quase brasileiro
Marcelo Lipatin nasceu em Montevidéu, capital do Uruguai, há 28 anos, mas desde a infância viveu em Curitiba, onde jogava futebol de salão. Nas quadras, aprendeu a jogar rápido, com pouco espaço para armar um lance. Migrou para o campo quando foi para o PSG, da França, e iniciou uma carreira cigana. Voltou para sua terra natal, passou pelo México, Chile, Grécia, Japão, Brasil, e antes de vir para o Grêmio estava no Bari, da Itália.

Praticamente não tem o sotaque e fala fluentemente o português. Suas raízes são mais notadas quando o centroavante está em campo. Dentro da área é combativo e busca de forma objetiva, sempre, a finalização. "Quem atua na minha posição precisa fazer gols, senão não sobrevive", falou.

Desde que foi contratado, no início de agosto, Lipatin não recebeu maiores chances na equipe titular do Tricolor. Apesar disso, o técnico Mano Menezes afirma que o atleta tem as características ideais para um atacante. "Ele é inteligente para preencher os espaços no setor ofensivo e sabe fazer gols. É importante tê-lo no nosso elenco", comentou.

O uruguaio foi escalado pelo treinador em duas oportunidades, e deu boa resposta. Contra o Marília, foi o autor do passe de calcanhar para Beausejour marcar o gol - a partida acabou em 1 x 1 -. Na derrota de 2 x 0 para o Santo André, foi um dos melhores jogadores em campo. "Mesmo aparecendo pouco, a torcida já se identificou comigo. Fico muito feliz com isso", comemorou.

Logo que chegou a Porto Alegre, Lipatin afirmou que pretende fazer história no clube. Seu contrato dura até o final do primeiro semestre de 2006, e a grande chance poderá aparecer na Série A do ano que vem. "Nosso grupo está unido em busca do principal objetivo, que é uma vaga na primeira divisão, e estamos próximos de alcançá-lo. O meu grande momento pode estar sendo reservado para o futuro", imagina.

ONG santista vai à Justiça contra STJD

Torcedores acreditam que pelo menos 500 pedidos de anulação da decisão do Tribunal sejam formalizados.

SANTOS - Foi declarada guerra, e o Campeonato Brasileiro corre o risco de ter um final menos feliz do que o previsto. A organização não-governamental (ONG) Santos Vivo vai dar entrada nesta sexta-feira, nos tribunais da Justiça Comum do Rio de Janeiro e de São Paulo a um processo contra a decisão do STJD de anular 11 partidas do torneio.

Essa era a vontade do clube do litoral paulista, que só não tomou tal decisão porque temia represálias por parte dos auditores da Justiça Desportiva brasileira - a busca na Justiça Comum por direitos esportivos não está de acordo com os estatutos da Fifa.

"Há seis advogados trabalhando em conjunto neste processo, que amanhã pela manhã [sexta-feira] estará no tribunal de São Paulo e à tarde no do Rio", disse ao Pelé.Net o presidente da ONG, José Carlos Peres.

Nesta quinta-feira três torcedores santistas, individualmente, já deram entrada a processos semelhantes contra a anulação dos duelos apitados pelo ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho - um deles foi o clássico entre Peixe e Corinthians disputado no dia 31 de julho e que registrou vitória santista por 4 x 2.

Na reedição da partida, o clube da capital venceu por 3 x 2 e despertou a ira dos torcedores santistas, que invadiram o gramado e impediram o término do clássico.

"A ONG está formalizando o seu processo em que pede o restabelecimento daquelas onze partidas. Queremos a anulação daquela decisão, e há dois caminhos. Pedimos a tutela antecipada com o julgamento do mérito, cuja decisão é definitiva, e outra ação provisória", explicou Peres.

Além disso, a manobra da entidade visa derrubar a decisão do STJD com "efeito dominó". A ONG irá enviar a petição de seu processo a todos os seus membros com a sugestão de que dêem entrada nos tribunais da Justiça Comum em cada estado brasileiro - já há, inclusive, "encomenda" de torcedores de outros clubes.

"Temos membros espalhados por todo o Brasil, e a nossa previsão é de que existam pelo menos 500 pedidos de anulação da decisão do STJD baseados nesta petição. Recebemos ligações de torcedores do São Paulo, do Palmeiras, do Goiás, do Internacional e até do Corinthians e também vamos enviar estes documentos a eles para que façam adaptações com os seus advogados e ingressem na Justiça", contou Peres

Resignado, Perdigão admite a reserva

Com o retorno e a recuperação de atletas, meia pode ir para o banco na partida de sábado contra o Juventude, em Caxias.

PORTO ALEGRE - O técnico do Inter tem, para a partida deste sábado, excesso de jogadores à disposição. Com isso, Muricy Ramalho começa a remontar o time e um dos jogadores ameaçados de perder seu lugar é o meia Perdigão, que se considera titular, mas já admite a possibilidade de ir para o banco de reservas para o jogo em Caxias do Sul, contra o Juventude.

"Das últimas 15 partidas que o Inter disputou eu estive na maioria delas, por isso me considero titular. Só que ele (Muricy) tem as suas convicções e se resolver fazer mudanças, vou continuar com meu trabalho e lutar para voltar a jogar, afinal sou pago para isso", observa.

Entre as alternativas do treinador para mudar o time, na comparação com o que venceu o Boca Juniors por 1x0, estão Márcio Mossoró e Rentería, ausentes naquele jogo porque não estão inscritos na Sul-Americana. Ricardinho, recuperado de fratura sofrida no rosto, atuou bem na quarta-feira e deve permanecer titular. O paraguaio Gavilán, que cumpriu suspensão contra os argentinos, reassume a função de volante no lugar de Edinho, que vai para a zaga ou para o banco de reserva.

Muricy deve definir o time no treino que comanda na manhã desta sexta-feira, mas provavelmente deixará para divulgar à imprensa somente momentos antes da partida de sábado, no Alfredo Jaconi. A delegação viaja para Caxias do Sul no final da tarde.

Inter quer segundo jogo na Bombonera

Clube gaúcho insiste: só vai jogar na cidade de Salta se o governo da província pagar despesas de vôo fretado.

PORTO ALEGRE - O Inter, após a vitória sobre o Boca Juniors por 1x0, na noite desta quarta-feira, tem a vantagem de jogar por um empate na Argentina. Porém, o clube gaúcho ainda não tem garantido o local da segunda partida contra o Boca Juniors, prevista para o dia 10 de novembro. Mesmo que o site da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) informe que o confronto será na cidade de Salta, o Colorado insiste em jogar no estádio da Bombonera, em Buenos Aires.

Todos no Beira-Rio, do presidente aos jogadores, querem o segundo confronto na capital da Argentina, que fica cerca de 1.300 quilômetros de Porto Alegre, e não em Salta, distante 2.060 quilômetros da capital gaúcha e onde o número de torcedores gaúchos seria muito inferior.

"Não conservamos em grupo sobre isso, mas na minha opinião o melhor é a Bombonera", declara o atacante Rafael Sobis, repetindo a posição já externada anteriormente pelo treinador Muricy Ramalho.

"Quanto maior o clima de decisão, mais torcida, maior pressão, melhor", insiste Sobis, que ainda tem engasgada na garganta a derrota sofrida na Bomboner, na Sul-Americana de 2004. O jogo foi pelas semifinais da competição e o Boca venceu por 4x2.

Mas é o presidente Fernando Carvalho o mais ferrenho defendor do jogo em Buenos Aires: "Só jogaremos em Salta se a província pagar as despesas de US$ 60 mil para cobrir os custos de um vôo fretado". A definição ocorre nos próximos dias.

Por outro lado, a direção do Boca Juniors fez contatos com o dirigente maior do Inter, visando antecipar o segundo encontro para o dia 6 de novembro, quando não há rodada do Campeonato Argentino. O Inter, porém descartou a proposta, já que na mesma data tem compromisso pelo Brasileirão diante da Ponte Preta, no Beira-Rio.

Inter volta atenção para o Brasileiro

Após vitória sobre o Boca, na Sul-Americana, Colorado vai encarar clássico regional, em Caxias do Sul.

PORTO ALEGRE - Passada a comemoração pela vitória de 1 x 0 diante do Boca Juniors pela Sul-Americana, o Inter recomeça os trabalhos na tarde desta quinta-feira, se preparando para reiniciar a caminhada para atingir a liderança do Campeonato Brasileiro. O clube vai a Caxias do Sul enfrentar o Juventude, neste sábado, no clássico regional válido pela 33ª rodada da competição.

O técnico Muricy Ramalho tem todo o grupo à disposição, ou seja, o bom 'problema' de diversos jogadores lutando por posições no time. Os atletas não trabalharão forte, pois passarão apenas por uma revisão para avaliar as condições físicas e o desgaste muscular.

O treinador poderá contar com o atacante Rentería e o meia Márcio Mossoró, que não enfrentaram os argentinos por não estarem inscritos na competição. Gavilán, suspenso no jogo contra o Boca por ter sido expulso contra o Rosario Central, também fica à disposição de Muricy.

Até Elder Granja que ainda faz tratamento devido a uma torção no tornozelo direito, tem chance de ser aproveitado. O ala-direito do Inter está afastado desde o dia 5 de outubro, quando se lesionou contra o São Paulo. A partir de então o jogador não enfrentou o São Caetano, o Vasco da Gama e o Boca Juniors.

"Para o sábado ainda vai ser difícil estar em campo. Mais garantido será para terça-feira. Não adiante entrar em campo, não poder render o máximo e acabar atrapalhando o time", declarou Granja, considerando mais provável o retorno para o jogo contra o Goiás, no dia 1º de novembro, em Goiânia.

Jogamos como time grande, diz Fernandão

Atacante ressalta força da equipe na vitória sobre o Boca Juniors

O Inter empatava sem gols com o Boca Juniors até os 48 minutos do segundo tempo, quando Fernandão aproveitou a bola recebida após cobrança de falta e marcou o gol da vitória colorada, nesta quarta, pelo primeiro jogo das quartas-de-final da Copa Sul-Americana. O atacante preferiu deixar os méritos de lado, e elogiou o desempenho do time gaúcho.

– Eu fiz o gol, mas é a equipe que está de parabéns. Jogamos como um time grande que somos, mostramos a nossa força – disse Fernandão.

Ediglê diz que time não entrou na catimba argentina

Jogador foi um dos destaques na vitória sobre o Boca Juniors

O zagueiro Ediglê confirmou que os jogadores do Boca Juniors tentaram desestabilizar a equipe do Inter na base da catimba. Mas o time colorado já estava preparado para este tipo de situação e não se deixou levar. Melhor para os gaúchos, que venceram por 1 a 0, nesta quarta, no Beira-Rio, pelas quartas-de-final da Copa Sul-Americana.

– A catimba foi muito grande, nos xingaram, fizeram de tudo para atrapalhar, mas a gente estava ali para jogar e fomos orientados a semana toda para não entrar na provocação deles – disse Ediglê, que foi um dos destaques do Inter nesta partida.

Internautas elegem Fernandão o craque do jogo contra o Boca

Atacante recebeu 46,52% dos votos na enquete realizada pelo clicRBS

O gol marcado aos 48 minutos da segunda etapa e sua atuação durante os 90 minutos fizeram com que Fernandão fosse escolhido pelos internautas do clicEsportes como o melhor do jogo contra o Boca Juniors, na última quarta, dia 19. O atacante recebeu 695 votos na enquete realizada pelo site.

O zagueiro Ediglê, pela segurança que deu a defesa nas investidas do time argentino ao ataque, mereceu 40,16% dos votos. O meia Ricardinho, que movimentou-se muito durante o jogo, teve 6,96%. Os outros jogadores conseguiram 6.96% da votação total.

Clemer recebe homenagem no Beira-Rio.

Jogador está completando 37 anos nesta quinta

O grupo de jogadores do Inter se reapresentou nesta quinta, dia 20, às 15h30min, depois da sofrida vitória sobre o Boca Juniors. O goleiro Clemer, um dos heróis da partida, recebeu uma surpresa de seus companheiros de clube, no dia em que completa 37 anos. Logo que deixou o vestiário, um carro de uma empresa que realiza o serviço de tele-mensagens o esperava no pátio do Estádio Beira-Rio para fazer a homenagem.

O jogador se disse muito feliz com o acontecido e se amocionou com a surpresa.

– Com certeza, isto é uma alegria grande para nós.O nosso bom momento faz com que as coisas boas venham, fiquei feliz com a surpresa de hoje – revelou Clemer.

Sobre a brilhante defesa que fez, pegando uma falta cobrada por Delgado que iria morrer no ângulo de sua meta, momentos antes de Fernandão marcar o gol, o goleiro destacou a sua concentração quando o argentino ajeitava a bola.

– Nesta hora que a gente tem que estar bem centralizado. Não deixamos em momento algum de procurar o gol e conseguimos no final – disse o goleiro colorado.

Perdigão, Ricardinho e Mossoró brigam por duas vagas

Tinga terá a oportunidade de jogar contra treinador que o lançou no futebol
Depois da vitória sobre o Boca Juniors pela Copa Sul-Americana, os jogadores do Inter voltam suas atenções para o Brasileirão. O time volta a campo pela competição nacional neste sábado, dia 23, às 18h10min, para enfrentar o Juventude, no Estádio Alfredo Jaconi.

O time para o jogo em Caxias do Sul irá ser definido por Muricy Ramalho no treino desta sexta pela manhã. Mossoró e Rentería estão a disposição. O paraguaio Gavilán retorna e assume a vaga de volante. O ala Elder Granja deve continuar de fora, retornando apenas na partida de terça diante do Goiás.

A fraca atuação contra o Boca Juniors pode fazer com que o volante Perdigão perca a vaga na equipe. Ricardinho, que voltou de lesão na partida pela Copa Sul-Americana também é dúvida. Márcio Mossoró pode entrar na vaga de qualquer um destes jogadores. O colombiano Rentería deve esperar uma oportunidade no banco de reservas, com o ataque sendo formado novamente por Sobis e Fernandão.

A provável escalação deve ter: Clemer, Ceará, Ediglê, Edinho e Jorge Wagner; Gavilán Tinga, Mossoró (Perdigão), Ricardinho (Mossoró); Sobis e Fernandão.

Neste confronto, o meia Tinga terá a oportunidade de rever o técnico que o lançou no futebol profissional. O Grêmio estava ameaçado pelo rebaixamento para a Série B naquele ano. O jogo era contra o Sport Recife e o técnico Hélio dos Anjos resolveu apostar suas fichas em uma jovem promessa das categorias de base do clube. Paulo Cesar Tinga não decepcionou e logo em sua primeira partida marcou um golaço, após aplicar um balãozinho em seu marcador.

– Foi o primeiro treinador que me deu a oportunidade de sair jogando no Grêmio. Já tive a oportunidade de jogar contra ele, quando ele estava no próprio Juventude. Tenho muito carinho, mas é adversário – disse Tinga.

Local da segunda partida contra o Boca sai sexta

Depois de muita discussão, Confederação Sul-Americana irá anunciar onde será o próximo jogo

A indefinição sobre o local onde Boca Juniors e Inter irão se enfrentar na segunda partida pelas quartas-de-final da Copa Sul-Americana já tem data para acabar. Nesta sexta, dia 21, a Cofederação Sul-Americana irá bater o martelo e anunciar onde os dois times irão jogar.

O clube argentino pretende jogar na cidade de Salta, já que vendeu os direitos de suas partidas no torneio continental para a prefeitura da cidade. Já o Inter prefere a Bombonera. Segundo o presidente Fernando Carvalho, o clube teria muito mais gastos caso a partida não seja jogada em Buenos Aires.

Colorado deve acionar a Fifa sobre anulação de jogos

Joseph Blater não teria gostado da solução dada para o caso

O Inter está preparando um relatório, que deverá ser enviado à Fifa, relatando todos os fatos que culminaram na anulação das 11 partidas apitadas pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho. A informação que chegou ao Beira-Rio e de que o presidente da entidade máxima do futebol mundial, Joseph Blatter, não aprovou a solução encontrada para o caso.

O Santos também já havia anunciado que iria até as últimas conseqüências da esfera esportiva mundial para lutar por seus direitos. Segundo o advogado do clube santista, Marcílio Krieger, o jogo Santos 4 a 2 Corinthians, pela décima sexta rodada do Brasileirão, em 31 de julho, não poderia ter sido anulado, pois em nenhum momento foi comprovada a manipulação do resultado.

O objetivo dos clubes com o envio do documento, é que a Fifa tome uma atitude obrigando o STJD a reconsiderar sua decisão inicial.

Chiquinho treina pela primeira vez depois de lesão

Dores no púbis que incomodavam atleta não existem mais

O lateral-esquerdo Chiquinho participou de seu primeiro treinamento nesta quinta, dia 20, desde a cirurgia no púbis, realizada no dia 8 de julho. O jogador realizou um trabalho em dois turnos com o fisioterapeuta César Abs para tentar recuperar os reflexos mais rapidamente.

Segundo César, este tipo de trabalho antecipa o prazo para que Chiquinho volte aos gramados. As dores no púbis já não incomodam mais o lateral.

Inter B - Quadro Geral - Colorado empata com Esportivo pela Copa FGF

Os dois times estão nas últimas posições do grupo 7

A equipe reserva do Inter empatou com o Esportivo por 1 a 1 nesta quinta, dia 20, pela Copa FGF. O jogo aconteceu no estádio Montanha dos Vinhedos, na Serra gaúcha. O gol do time de Bento Gonçalves foi marcado por Rivelino. Moré empatou para o Colorado

O time B do Inter volta a campo nesta terça, diante do Três Passos em Porto Alegre. Já a equipe do Esportivojoga contra o Farroupilha, fora de casa, no mesmo dia. As duas equipes dividem a lanterna do grupo 7 com apenas um ponto.

O Elenco do Inter é composto por:

GOLEIROS
Muriel,
ZAGUEIROS
Daniel, Danny, João Guilherme, Jorge,
LATERAIS
Alessandro, Danilo, Diego, Teco,
VOLANTES
Álvaro, Josimar, Maycon,
MEIAS
André Moritz, Cléber, Diogo, Juca,
ATACANTES
Guilherme Só, Léo Gamalho, Luiz Adriano, Martin, Ricardo Jesus,

TREINADOR
Guilherme Macuglia,
PREPARADOR FÍSICO
Flávio Soares,

Copa Federação Gaúcha de Futebol (FGF)
Segunda fase/Chave 7

1º turno
16/10 (11h) - Inter B 0x1 Farroupilha
20/10 (20h15min) - Esportivo x Inter B
22/10 (17h) - Inter x Três Passos

2º turno
30/10 (16h30min) - Três Passos x Inter B
02/11 (17h) - Inter B x Esportivo
06/11 (16h30min - Farroupilha x Inter B


Primeira fase/Chave 1

1º turno
07/08 (15h30min) - Lami 0x4 Inter B
10/08 (15h) - Inter B 1x2 Sapucaiense
14/08 (16h) - Inter B 0x0 Grêmio B
17/08 (20h30min) - Novo Hamburgo 1x5 Inter B
24/08 (15h) - Inter B 6x1 Cruzeiro
27/08 (15h) - RS (Alvorada) 0x2 Inter B
03/09 (15h30min) - Inter B 1x1 Ulbra
05/09 (15h30min) - Sapiranga 2x2 Inter B

2º turno
07/09 (16h, em Lajeado) - Inter B 1x2 Grêmio
12/09 (15h) - Sapucaiense 0x0 Inter B
18/09 (14h) - Inter B 1x1 Lami
21/09 (15h) - Inter B 1x2 Novo Hamburgo
28/09 (15h) - Cruzeiro-POA 1x2 Inter B
1º/10 (15h30min) - Inter B 2x1 RS
06/10 (15h30min) - Inter B 0x1 Sapiranga
09/10 (15h30min) - Ulbra 1x1 Inter B

O Inter terminou a primeira fase depois de Novo Hamburgo, Ulbra e Grêmio.

notícias - prévias clássico lá no juventude

Mobilização total no Jaconi para pegar o Inter
Concentração da delegação se inicia já na noite desta quinta

Determinado a recuperar contra o Inter os pontos que deixou de ganhar no empate contra o Figueirense, o Juventude está mobilizado para receber o time colorado no próximo sábado, às 18h30min, no Alfredo Jaconi. Por isso, a concentração do alviverde deve se iniciar já na noite de hoje.

Mas a mobilização está também no discurso do grupo. Na avaliação do meia-atacante Caíco, o jogo contra o Inter representa a volta por cima do Ju.

– Faz tempo que a gente não ganha aqui, dentro de casa. É importante que a gente ganhe para dar uma motivação especial para os próximos jogos – afirmou Caíco, que deve iniciar a partida.

O técnico Hélio dos Anjos comandará um trabalho técnico-tático na manhã desta sexta, no Jaconi, quando poderá já definir a equipe, no entanto, só irá confirmar o time 30 minutos antes da hora do jogo. Sem Magal, Índio e Ramalho, suspensos, Hélio contará com a volta do ala-direito Juliano e o meia-atacante Enílton.

O presidente do Ju, Walter Dalzotto Júnior, confirmou que o clube irá disponibilizar 4 mil ingressos (cerca de 20% da capacidade do estádio) aos torcedores colorados.

Pontinho sofrido
Alviverde festejou muito empate conquistado já nos acréscimos do 2º tempo

Caxias do Sul - Apatia e passividade foram as palavras utilizadas pelo técnico Hélio dos Anjos para definir o primeiro tempo do Juventude na partida de ontem à noite, contra o Figueirense. Atitude e ousadia foi a definição do treinador para o desempenho apresentado na etapa final. O empate em 2 a 2 conquistado no último minuto dos acréscimos acabou comemorado como vitória pelo alviverde no Estádio Alfredo Jaconi.

O Juventude só saiu para o intervalo derrotado por ter abusado dos erros de marcação, alguns até infantis. O volante Daniel, escalado para anular Edmundo, poucas vezes levou vantagem sobre o atacante do Figueirense. Já os zagueiros Chicão, Antônio Carlos e Índio perderam quase todas as disputas aéreas. Foram em cima de duas falhas defensivas que os catarinenses construíram o 2 a 0. Primeiro, Carlos Alberto cruzou da direita. Antônio Carlos afastou parcialmente, Edmundo tentou dominar na área e acabou derrubado, desnecessariamente, por Roger. Pênalti. Ele mesmo cobrou, com categoria, no canto direito: 1 a 0. O segundo gol escancarou a fragilidade defensiva do Juventude. Michel Bastos cruzou e Adriano, sozinho, cabeceou no canto.

Diante de tamanha apatia, Hélio dos Anjos mudou. E radicalmente. Fez as três substituições no intervalo e aboliu o esquema com três zagueiros. O Juventude melhorou, mas se abriu em busca do resultado e, por pouco, não tomou mais gols. Edmundo e Alessandro, em dois lances em seqüência, aos sete e aos nove minutos, carimbaram a trave de Fabiano.

Quando tudo parecia que iria piorar, reapareceu Zé Carlos. Em grande estilo. Aos 16, Daniel cruzou, o atacante dominou no peito, tirou o marcador e concluiu de primeira. Um golaço. O Figueirense, apesar de ter se fechado, seguiu levando perigo nos contra-ataques. Até que, quando poucos acreditavam, veio o empate. Nos acréscimos, Tucho cobrou falta com maestria e decretou o 2 a 2.

Foi só um ponto. Mas poderia ter sido bem pior.

Ficha técnica
Juventude
Fabiano; Chicão (Caíco, intervalo), Antônio Carlos e Índio; Magal, Daniel, Lauro, Tucho e Roger (Fininho, intervalo); Zé Carlos e Marlon (Marcelinho, intervalo). Técnico: Hélio dos Anjos
Figueirense
Gustavo; Paulo Sérgio, Vinícius, Cléber e Michel Bastos; Carlos Alberto (Bebeto, 32/2º), Bilu, Marquinhos Paraná e Edmundo; Alessandro (Alexandre, 24/2º) e Adriano (Moreira, 9/2º). Técnico: Adilson Batista
Gols: Edmundo (F, pênalti), aos 30min, e Adriano (F), aos 38min, no primeiro tempo; Zé Carlos (J), aos 16min, e Tucho (J), aos 48min, no segundo. Árbitro: Wilson Luiz Seneme, auxiliado por Valter José dos Reis (Fifa) e Marcelo Carvalho Van Gasse (trio de SP). Cartões amarelos: Índio (J), Marquinhos Paraná, Michel Bastos, Alessandro e Paulo Sérgio (F). Local: Estádio Alfredo Jaconi

1º tempo 'horrível'

O técnico Hélio dos Anjos não quer ver sábado, contra o Inter, nem sombra da atuação do Juventude no primeiro tempo da partida contra o Figueirense. Ele definiu como "horrível" o que apresentou o time nos primeiros 45 minutos.

- Não vou nem contar os gols que tomamos, mas o volume de jogo que tivemos. Uma equipe que joga em casa não pode ser tão apática. Fomos passivos na mobilidade e na marcação - analisou o treinador.

Hélio revelou que estava com duas modificações definidas para a etapa final. A terceira foi decidida após uma conversa com o auxiliar Valteir Gomes Franco. Para o treinador, o que mais valeu foi ver a mudança de comportamento do time.

- Voltamos com atitude e arriscamos. O Figueirense poderia ter feito mais dois ou três gols, mas não poderíamos perder da forma como estávamos perdendo. Ganhamos só um ponto, que temos que recuperar fora de casa - avaliou.

Para sábado, Hélio não terá Índio, que recebeu o terceiro cartão amarelo. O técnico definirá entre hoje e amanhã se manterá o esquema 4-4-2, que deu outra postura ao Juventude na etapa final.

- Não aceito contra o Inter menos do que fizemos no segundo tempo - adianta

Comemoração

A torcida alviverde saiu comemorando o empate em 2 a 2 com o Figueirense, ontem à noite, no Jaconi. E com toda a razão. Pelas circunstâncias do jogo, o ponto conquistado foi muito importante para o Juventude, que agora joga tudo no clássico contra o Inter, no sábado.

Se perdesse, o Ju estaria na iminência de ser alcançado por quase todos os times que estão embaixo na tabela, lutando desesperadamente contra o rebaixamento.


Consertos

O técnico Hélio dos Anjos terá trabalho para ajustar a defesa alviverde. Fora de lugar, possibilitou brechas incríveis para o time catarinense, que só não ampliou em razão do azar dos atacantes.

Para enfrentar o Inter, que explora muito bem os contra-ataques, o Ju terá de ter muito cuidado, além de contar com o apoio irrestrito da torcida.


Ca-Ju quente

O terceiro Ca-Ju válido pela Copa RS, às 20h30min de hoje, no Estádio Centenário, promete. Depois de uma seqüência de vitórias o Caxias teve alguns tropeços, mas está com um time bem ajustado pelo treinador Abel Ribeiro. Já o Juventude, de boa campanha, fez uma mescla interessante de jogadores reservas e de juniores, que sonham com um aproveitamento no time principal.

O primeiro clássico foi tecnicamente muito ruim, o segundo apresentou melhoras e primou pela disputa acirrada. Para essa quinta-feira pode-se esperar um grande jogo. Vale a pena as duas torcidas prestigiarem seus times.

noticias da argentina - repercusão da derrota

Yerbas y confusión
Quinze de Novembro es un parque erguido en el medio de la ciudad de Porto Alegre. Y en su interior, entre árboles y esculturas, se puede conseguir de todo. Desde un porongo, donde se toma el mate, hasta imitaciones de camisetas de fútbol de clubes de cualquier rincón del planeta.
Un llamado de atención para el visitante es, justamente, la yerba con la que los gaúchos beben una infusión que creemos propia o de los uruguayos pero que aquí también es una costumbre: nuestro mate o chimarrao, como le dicen los brasileños. Casi no tiene palos que naden en el agua caliente. La hierba es molida hasta ser imperceptible y se hace difícil de dominar en la garganta.
Caminando por la calle contigua, Marechal Florino, una especie de Florida brasileña, se pueden encontrar otras curiosidades. Y también, se produjo un hecho que divirtió a los enviados. Buscando un collar para su novia, uno de ellos ingresó a un negocio por un regalo original. "Acá hay una piedra que no vas a encontrar en ningún lado", sostuvo el vendedor, quien no reparó en el calificativo de "Piedra" de uno de los periodistas, a quien apuntan como un pájaro de mal agüero, y mucho menos en Adrián Piedrabuena, el cronista de Olé.
Más gracioso fue en el momento en que se confundió a uno de los argentinos con el flaco Daniel Bilos, por la similitud de su altura y por una remera azul con la inscripción Soccer. "Usted no nos vaya a hacer goles esta noche, por favor", pidió el hombre entrado en años. Las carcajadas sacudieron el mostrador. Si supiera lo mal que juega este grandote...

Otro descontrol

El gol del Inter en el último instante desató la bronca y desnudó la impotencia en el plantel de Boca. Pero más allá de la reacción de los jugadores, la reacción de uno de los integrantes del cuerpo técnico, Jorge Ribolzi, bien pudo darle paso al escándalo...
En medio de los reclamos, Ribolzi le pegó una trompada al escudo protector de uno de los policías que ingresaron en el campo de juego, y que no reaccionó. Por eso el incidente no pasó a mayores en este caso.
El Panadero Díaz, otro de los colaboradores del técnico Alfio Basile, ya había protagonizado un mal momento en el comienzo del partido cuando, tras una protesta, fue expulsado. En Boca todavía están frescas las imágenes del escupitajo del DT anterior, Jorge Benítez, al mexicano Adolfo Bautista de Chivas de Guadalajara, equipo que eliminó a Boca este año de la Libertadores.

A Basile le gustó el segundo tiempo

Dijo que faltó fútbol en la primera parte. Elogió a Marino pero sostuvo que todavía no está para ser titular. Palermo coincidió con el técnico.

Ya más tranquilo, unos minutos después de ese final caliente, hubo espacio para que Boca dejara de quejarse por un momento y analizara lo que ocurrió en la cancha, la producción de los 90 minutos. Y en ese terreno se encontró a un Alfio Basile que separó la historia en dos capítulos, uno que no le gustó, el que se desarrolló en el primer tiempo, y otro que sí lo convenció, la segunda etapa.
Arrancó diciendo el Coco en la puerta del vestuario visitante del estadio Beira Rio: "Estoy contento con el equipo, con la actitud del segundo tiempo". Siguió: "En el primero, habíamos estado muy parados, pero en el segundo controlamos todo. Tuvimos la pelota, creamos las mejores situaciones. Tuvimos todo para liquidarlo dos o tres veces. Ellos casi no nos llegaban y ya estaban desesperándose".
Hubo más Basile desmenuzando lo que hizo su Boca: "En el primer tiempo, nos faltó fútbol", insistió. Enseguida, apuntó a una individualidad, a Guillermo Marino, quien jugó todo el segundo tiempo en reemplazo del inexpresivo Neri Cardozo. "Con la entrada de Marino, mejoramos mucho".
—Coco, ¿te sorprendió su rendimiento?
—No, de ninguna manera. Sabía que podía jugar así porque venía viendo que en las prácticas respondía muy bien.
—¿Se puede pensar en Marino como titular en alguno de los próximos partidos?
—No sé... Me parece que Marino todavía no está para jugar los noventa minutos.
Más allá del entrenador, no fueron muchos los futbolistas que se refirieron a la actuación de Boca. Uno de ellos justamente fue Martín Palermo, quien estuvo anoche muy lejos de su mejor nivel. Sin embargo, el goleador dio la cara. "Con la actitud del segundo tiempo, yendo al frente, podemos ganar en la revancha", señaló el Titán. "En el primer tiempo nos metimos muy atrás y la pelota no nos llegaba a los de arriba", redondeó el 9.
A su vez, Fernando Gago señaló: "Salimos más arriba en el segundo tiempo y mejoramos".

Abbondanzieri no tuvo uno de sus mejores días

El arquero ya decidió jugar los próximos amistosos de Argentina y su determinación no cayó bien. Para 2006 le están buscando reemplazante.
No son días de paz para Roberto Abbondanzieri. Quedó claro antes y después del partido. Antes, se instaló una especie de miniconflicto por su decisión de jugar los dos partidos que afrontará la Selección en el resto del año, relegando a Boca. Y después, apenas sellado el 0-1, corrió para protestarle al árbitro paraguayo Carlos Torres por el gol brasileño, fue amonestado y, como siguió exagerando con las quejas, terminó viendo la roja.
La bronca. Claro que esa juga da del epílogo no sólo enojó al Pato, quien prefirió apelar al silencio. Fernando Gago repetía una y otra vez que no le había cometido falta a Perdigao en el tiro libre que desembocó en la derrota: "No le hice foul. Es más, el brasileño terminó pisándome a mí. Da bronca perder así, da bronca que te roben...".
Alfio Basile, muy caliente, lanzó mientras caminaba hacia el vestuario: "Cobró mancha". Luego, al salir del estadio, ya más sereno, agregó el Coco: "Estoy con mucha bronca. Estoy convencido de que no fue foul. Pero bueno, le dio la última oportunidad al local, el último regalo, como pasa siempre, y vino el gol. Al final, los fui a sacar a los jugadores porque estaban muy nerviosos".
En el mismo tono, Martín Palermo manifestó: "Me voy con bronca por la jugada del final. La falta no existió y encima nos expulsaron injustamente al Pato. Gago ni lo tocó. Son las jugadas que menos esperás".
La Selección. Abbondanzieri tomó una decisión que no le cayó bien a los dirigentes: jugará para la Selección los amistosos del 12 y 16 de noviembre, ante Inglaterra y Egipto. Pedro Pompilio ya adelantó que "el club no será una traba". Pero está claro que al presidente no le gustó la determinación que tomó el arquero.
Para el 1 hoy la prioridad es la Selección. No quiere ceder terreno porque siente que no tiene el puesto asegurado. El lunes, en el programa Tres en el fondo, Abbondanzieri disparó contra Carlos Navarro Montoya, quien después de su notable actuación del sábado ante San Lorenzo reclamó un lugar en el seleccionado. "No me gustan las postulaciones", dijo el Pato, quien arrastra un viejo rencor con el Mono (se entrenó en Boca en 2001, mientras esperaba una oferta de otro club).
Abbondanzieri se perdería tres partidos (miércoles 9, domingo 13 y miércoles 16). Será una buena chance para Ezequiel Medrán, quien respondió con el equipo alternativo pero nunca tuvo una oportunidad entre los titulares. Para 2006 se buscará un arquero porque se descuenta que Abbondanzieri irá a Alemania. Suenan Oscar Córdoba (Besiktas de Turquía) y Juan Carlos Olave (juega en el Murcia español y ya fue ofrecido). Aseguró Pompilio: "No hicimos ninguna gestión".

No le hizo descuento
Boca otra vez no jugó bien y perdió en Brasil con el Inter de Porto Alegre 1-0, por los cuartos de final de la Copa Sudamericana. El equipo argentino casi no atacó, sólo apostó a esperar y le hicieron el gol en tiempo de descuento.

Lo que va de ayer a hoy... En este estadio, contra el mismo oponente y también por la Copa Sudamericana, Boca volvió hace un año a casa sin goles pero clasificado a la final del torneo continental. Era otro equipo, claro, del que apenas quedan unos pocos sobrevivientes. Anoche ni siquiera se pareció a aquel pero mucho menos al que es puntero en el torneo Apertura.
Fue un Boca muy pobre, sin fútbol, que sufrió por su excesiva cautela atrás, sus pocas ambiciones adelante y terminó perdiendo el partido en el último segundo del tiempo adicional, cuando Fernandao, entrando como un rayo detrás de Cagna y Schiavi, conectó un tiro libre de Ceará, previa escala en la cabeza de Rafael Sobis. Para la explosión de los brasileños, que montaron una fiesta de música y colores. Para la bronca de los argentinos, que no apreciaron infracción de Fernando Gago a Perdigao en la jugada que desencadenó el gol de Internacional y que finalizó con la expulsión de Abbondanzieri.
Resulta demasiado peligroso jugar sin la pelota y apostar al error del rival. Boca encaró el partido de anoche con la misma fórmula del Superclásico, pero se mostró nervioso, impreciso, vulnerable en el primer tiempo. Quizá porque enfrente no tenía al adversario del cual lo separaban diez puntos. O simplemente, porque el equipo es irregular, no ofrece garantías totales, más allá del liderazgo que ostenta en el torneo doméstico. Internacional está mejor dotado que River, pero también padece problemas para generar llegadas. Así y todo, complicó muchísimo a los jugadores argentinos, en todo el primer tiempo y en el último cuarto de hora del complemento.
El circuito compuesto por Perdigao, Ricardinho, Rafael Sobis y Fernandao desconcertó a Gago, Cagna —se nota su falta de continuidad— y Neri Cardozo en el mediocampo. ¡Qué importantes son Daniel Bilos y Sebastián Battaglia en este esquema! Los colorados llegaban tocando, abriendo la cancha, pero sin la profundidad necesaria para penetrar en el área de Abbondanzieri. Tuvieron la posesión de la pelota durante la mayor cantidad de minutos, pero generaron menos de lo esperado frente al arquero de la Selección, quien tapó dos mano a mano: uno a Sobis en la primera etapa, tras un taco de Fernandao, y otro a Wagner, en la segunda. En las dos acciones participó Perdigao, hábil para el toque. Cata Díaz fue otro de los líderes de la resistencia azul y oro.
Boca tuvo problemas en la recuperación, porque el tic tac de los gaúchos era muy veloz y preciso, y en la elaboración, porque Federico Insúa era el único que aportaba claridad, aunque de manera intermitente, y porque Rodrigo Palacio desbordaba pero chocaba con Wagner, un sólido lateral. Encima, Martín Palermo, la carta del gol, tuvo movimientos predecibles y, a veces, inofensivos. En el epílogo de la primera etapa terminó discutiendo con sus compañeros. Sin embargo, la responsabilidad es compartida. Porque, más allá de que su nivel es bajísimo, nunca puede cerrar la jugada porque no le llega la pelota clara. Sobre todo cuando el protagonista es el rival.
Luego hubo una leve evolución de Boca, porque Marino se acopló a Insúa y porque Gago se multiplicó en el medio para marcar. Entonces, se recuperó la pelota que tanto habían visto pasar de aquí para allá en el primer tiempo. No obstante, no alcanzó para ser superior a un rival que insinuaba con la movilidad de sus laterales y sus volantes creativos pero que lastimaba poco, casi nada. Los brasileños se repitieron en mil centros que rechazaron Schiavi, Díaz y hasta Palermo. Pero no se dieron por vencidos. Hasta que llegó la definición tan postrera como merecida, después de un tiro libre de Delgado que obligó al arquero a volar a un ángulo para despejarlo. Por actitud, claro. Porque jugó mejor que este pálido Boca.

Gago sigue caliente

Volvió a decir que no lo tocó al brasileño Perdigao en la jugada que luego derivó en el gol de Internacional. "El árbitro me confesó que cobró foul porque escuchó un ruido", sostuvo.
Fernando Gago, volante de Boca, reiteró que anoche no le cometió falta a Tinga, jugador de Internacional, en la acción que el árbitro Carlos Torres sancionó como infracción y luego de la cual llegó el gol de los brasileños, quienes se impusieron sobre la hora con el tanto de Fernandao.
“No fue falta, no lo toqué”, dijo este mediodía el jugador xeneize en declaraciones a Radio La Red. “Escuché un ruido y por eso cobré foul”, contó que le dijo el árbitro.
Un poco más sereno, Gago reflexionó: “Ahora ya está. Tenemos que pensar en la revancha de La Bombonera y tener fe de cara a ese partido”.
En cuanto a una eventual convocatoria para la Selección, expresó: “No quiero crearme falsas expectativas. Tengo que ir despacio y seguir trabajando para aprovechar si se da la oportunidad”.