Time perde para o Cruzeiro e fim em quarto do Brasileirão
Derrota por 2 a 1 em Belo Horizonte manteve Colorado com 44 pontos
O Inter perdeu por 2 a 1 para o Cruzeiro na noite desta quinta, no Mineirão, e caiu para a quarta posição do Brasileirão. Wagner abriu o placar para a Raposa, aos 34 minutos de partida, e Ceará empatou aos 46, em bela cobrança de falta. Ferreira garantiu a vitória do time da casa aos 18 minutos do segundo tempo.
O jogo começou nervoso, descambando para a violência. Até os 15 minutos, três jogadores já tinham levado cartão amarelo por faltas duras. Em muitas outras vezes, o árbitro Wilson de Souza Mendonça deixou barato. As duas equipes tinham atuações parelhas até os 25 minutos, com ligeira vantagem para o Cruzeiro. Clemer fez grandes defesas, com destaque para um lance ocorrido aos 17 minutos, num chute à queima-roupa de Gabriel, que antes de a bola rolar era a grande preocupação do Inter por causa da movimentação pela direita.
Aos 25, Adriano perdeu uma chance clara de abrir o placar, quando recebeu uma bola lançada por Edinho, ficou frente à frente com o goleiro Fábio, mas demorou para chutar, facilitando a defesa do goleiro. Dois minutos depois, Fernandão tentou cruzar da ponta-direita e mandou a bola no ângulo superior direito, quase surpreendendo Fábio, que foi obrigado a espalmar pela linha de fundo.
O momento era do Inter, mas quem abriu o marcador foi o Cruzeiro. Wagner recebeu uma bola lançada em meio a um contra-ataque rápido, ficou de frente para o gol, driblou Clemer e chutou em direção às redes. A partir daí, as duas equipes se intercalaram no domínio do jogo. E, de tanto procurar, o Inter encontrou o gol de empate em uma cobrança de falta perfeita de Ceará, no apagar das luzes no primeiro tempo.
Na volta do intervalo, o Inter entrou com Ricardo Jesus no lugar de Ramon. Porém, a alteração não trouxe a esperada efetividade nas conclusões e o atacante foi mais um a perder chances na etapa complementar. Principalmente nos arremates dos cruzamentos de Iarley e Fernandão.
Como nos primeiros 45 minutos, a Raposa marcou no melhor momento do Inter. Aos 18, Ferreira completou de cabeça uma bola alçada na área por Kerlon, em cobrança de falta pela esquerda.
Aos 28 minutos, Abel cumpriu a promessa e orientou o auxiliar-técnico Leomir - que comandava a equipe em seu lugar porque está suspenso pelo STJD - a promover a entrada de Pinga, contratado recentemente para a disputa do Mundial Interclubes. Mas o reforço teve uma estréia discreta.
Como não marcou pontos em Belo Horizonte, o Colorado manteve os 44 e perdeu a terceira posição para o Santos - que venceu o Corinthians -, caindo para o quarto lugar na tabela de classificação. O próximo compromisso do Inter pelo campeonato nacional será no domingo, às 16h, no Beira-Rio, contra o São Caetano.
Mariane Hahn
mariane.hahn@rbsonline.com.br
CRUZEIRO (2)
Fábio; Gladstone, André Luis e Thiago Heleno; Gabriel, Elson, Fábio Santos e Martinez; Wagner, Élber (Kerlon, aos 14 do 2ºT) e Geovanni (Ferreira, aos 18 do 1ºT).
Técnico: Oswaldo de Oliveira.
INTER (1)
Clemer; Ceará, Índio, Fabiano Eller e Ramon (Ricardo Jesus, no intervalo); Wellington Monteiro, Edinho (Pinga, aos 28 do 2ºT), Maycon e Adriano (Michel, aos 16 do 2ºT); Iarley e Fernandão.
Técnico: Leomir de Souza (Abel Braga está suspenso).
Brasileirão, 27ª rodada, em 5/10/2006
Gols: Wagner (C), aos 34 minutos e Ceará (I), aos 46 minutos do primeiro tempo. Ferreira (C), aos 18 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ramon, Maycon (I); Thiago Heleno, André Luis, Kerlon, Ferreira (C).
Arbitragem: Wilson de Souza Mendonça (Fifa-PE), auxiliado por Erich Bandeira (Fifa-PE) e José Pedro Silva (PE).
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte.
Fabiano Eller ainda acredita no título brasileiro do Inter
Depois da derrota para o Cruzeiro por 2 a 1, nesta quinta-feira no Mineirão, o zagueiro Fabiano Eller definiu o time do Inter como "de jogadores-soldados", para dizer que a luta pelo título continua. O time colorado baixou para quarto lugar, a nove pontos do líder São Paulo e atrás, ainda, de Grêmio e Santos.
"Claro que agora ficou mais difícil. Mas nosso time nunca morre. Somos guerreiros, jogadores-soldados, como eu digo, e não vamos desistir", prometeu Fabiano Eller, que elogiou a decisão do técnico Abel Braga, tomada no intervalo, de mandar o time para a frente e buscar a vitória.
Abel, que começou neste jogo a cumprir uma suspensão de 30 dias, desceu da cabine e mudou tudo.
"Ele lembrou que empate não nos servia, fez as modificações tornando o time bem ofensivo e nos mandou para a frente. E olha, criamos muitas chances de gol. Só que o Cruzeiro, na única que teve, foi feliz".
Para Fernandão, Inter jogava melhor até levar segundo gol
O atacante Fernandão acredita que o resultado negativo diante do Cruzeiro nesta quinta-feira não foi condizente com o futebol apresentado pelo Internacional durante grande parte do encontro. Para ele, o time gaúcho equilibrava o jogo até sofrer o gol de Ferreira, aos 18 minutos do segundo tempo.
"Nossa equipe teve boa movimentação até tomar o segundo gol. No meu ponto de vista, até ali, a gente tava melhor", resumiu o atacante, que admitiu ter sentido a derrota mais do que o normal, principalmente pelo fato do clube ter ficado ainda mais longe das primeiras posições - é o quarto colocado, com 44 pontos.
"A gente sente a derrota porque faltam 11 jogos e estamos distantes do líder. Agora, a gente tem dois jogos em casa e precisamos vencer para continuar na briga", simplificou o jogador, lembrando os jogos contra São Caetano (dia 8) e Fluminense (dia 15) dentro do Beira Rio, com o apoio de sua torcida.
Fernandão lamenta chances perdidas
Capitão diz que Colorado pagou o preço por não aproveitar as oportunidade de gol
Segundo o atacante Fernandão, o Internacional perdeu por 2 a 1 para o Cruzeiro, nesta quinta-feira, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro, por causa da displicência. Mesmo atuando bem, a equipe não aproveitou as oportunidades criadas e praticamente acabou com o sonho de conquistar o título nacional. Assista ao vídeo exclusivo com os gols do jogo.
O Colorado teve mais domínio de jogo, pressionou na maioria do tempo, mas o adversário foi mais eficiente nos contra-ataques e levou os resultado. Permanecendo com 44 pontos, permite a ultrapassagem do Santos (46) e fica a nove do líder São Paulo. O capitão do time criticou o desperdício das chances.
- Estávamos melhor quando eles fizeram o primeiro gol. Empatamos ainda no primeiro tempo e tínhamos a chance de vencer. Fomos bem, mas perdemos muitas oportunidades e pagamos o preço. Assim fica difícil - lamenta.
Na metade da segunda etapa Fernandão recebeu uma pancada na coxa direita e ficou o restante da partida maçando, pois todas as substituições já haviam sido feitas.
- Levei um tostão, doeu bastante, mas não tinha como sair e segui em campo. Acho que não é nada grave, mas uma pancada sempre causa preocupação - comenta.
Leomir credita derrota ao goleiro Fábio
Sem poder contar com o suspenso técnico Abel Braga, o Internacional foi comandado pelo auxiliar Leomir de Sousa na derrota de 2 a 1 para o Cruzeiro, nesta quinta-feira, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. Ele elogiou a dedicação do time, e afirma que o resultado não foi melhor graças à grande atuação de Fábio, goleiro adversário. Assista ao vídeo exclusivo com os gols do jogo.
No segundo tempo, Leomir modificou a equipe colocando vários jogadores de ataque. Mesmo com a pressão, o Colorado não teve forças para reagir e acabou sendo derrotado. Na avaliação de Leomir, o goleiro da Raposa foi o principal responsável pelo placar.
- As chances foram criadas, esse é o mais importante. Todos os jogadores mostraram dedicação, mas faltou a bola entrar. Diversas vezes a torcida gritava o nome do Fábio, e esta noite ele mostrou que é um dos melhores goleiros do Brasil - considera.
Devida à punição - de 30 dias - sofrida no STJD, Abel Braga não pôde acompanhar a partida da casamata. Ele ficou num camarote, e a comunicação com seu interino ocorreu através de um ponto eletrônico.
- Conversamos muito. Em alguns momentos era difícil de escutar as orientações por causa da torcida. Precisávamos esperar o barulho diminuir. Mas acredito que consegui passar tudo o que ele pediu para o time - acrescenta.
Números do Jogo
Cruzeiro (MG) Inter (RS)
14 Faltas Cometidas 32
2 Finalizações Certas 1
0 Finalizações Erradas 0
2 Impedimentos 2
4 Cartões Amarelos 2
0 Cartões Vermelhos 0
1 Escanteios 6
Inter B empata com o Porto Alegre pela Copa FGF
Luiz Adriano fez os gols do Colorado no 2 a 2 no suplementar do Beira-Rio
Com dois gols de Luiz Adriano, o Inter B empatou em 2 a 2 com o Porto Alegre, nesta quinta, no gramado suplementar do Beira-Rio. Alexandre Pato entrou no intervalo e teve desempenho apenas razoável. As informações são do site do Inter.
Com o resultado, o Inter se manteve na liderança da chave 1 da Copa Federação Gaúcha de Futebol, com 29 pontos. O volante Pierre foi expulso. Treinado por Lisca, o Inter B jogou com Eduardo; Cauê, João Guilherme e Mineiro; Diogo, Fabinho, Pierre, Caio (Tomás) e Bruno Farias (Alexandre Pato); Abu e Luiz Adriano.
Azulão tem três desfalques contra o Inter
Gustavo, Thiago e Anderson Lima receberam o terceiro amarelo e estão suspensos
Após mais uma derrota no Campeonato Brasileiro, a quinta seguida sob o comando do técnico Hélio dos Anjos, o São Caetano terá três desfalques para enfrentar o Internacional pela 28° rodada da competição.
Para o jogo de domingo no Beira-Rio, Hélio não contará com dois zagueiros, Gustavo e Thiago, e o lateral, e capitão da equipe, Anderson Lima, todos suspensos por terem recebido o terceiro cartão amarelo na derrota desta quarta para o Goiás, 2 a 1, em pleno Anacleto Campanella.
Nesta quarta, os jogadores do Azulão fizeram tratamento regenerativo com banho de gelo na parte da manhã e descansam à tarde.
Torcida protesta, Martín revida e Triguinho sente vergonha
Menos de 500 torcedores presenciaram a derrota do São Caetano para o Goiás, nesta quarta-feira, mas nem por isso fizeram jus à fama de que o clube do ABC é um lugar tranqüilo para se trabalhar. O gol de Souza, aos 46 minutos do segundo tempo, assegurou a virada dos visitantes e revoltou o público que esteve no estádio Anacleto Campanella.
Os jogadores do São Caetano desceram para os vestiários sob os gritos de "mercenários". Os rojões, que antes foram usados para incentivar o time, serviam como arma de protesto nas arquibancadas. Na rua, um grupo de torcedores provocou o atacante Martín, que deixava o estádio e se dirigia para um táxi com sua família. O colombiano partiu para a agressão. O tumulto só foi contido com a intervenção dos seguranças do Azulão.
Enquanto isso, dentro do Anacleto Campanella, o ala-esquerdo Triguinho concordava com a indignação da torcida. "Temos que ouvir as reclamações agora. A torcida fala com razão. Não tem como não reclamar. Estávamos jogando em casa e a vitória escapou mais uma vez", comentou. "Estou envergonhado por tudo que o São Caetano faz, paga os salários em dia, e a gente não pode retribuir. É um momento muito triste", lamentou.
Para o jogador, o fato de os seguidores do Azulão serem poucos não diminui as exigências sobre a equipe. "O São Caetano é um clube muito bom de trabalhar, que tem uma torcida pequena, mas que cobra bastante. E a cobrança vem de nós mesmos. Temos que ter vergonha na cara", pregou. Triguinho só espera que não seja tarde para a reação no Campeonato Brasileiro. "É cada vez mais difícil. Daqui para frente, temos que pensar só em vitórias".
Pela primeira vez, torcida do São Paulo grita: "É campeão"
Os torcedores do São Paulo se empolgaram com a goleada desta quarta-feira contra o Vasco. Tanto que no segundo tempo foram ouvidos pela primeira vez no Campeonato Brasileiro gritos nas arquibancadas do Morumbi de "É campeão" justamente no momento em que o Palmeiras empatava a partida contra o vice-líder Grêmio. No final, a alegria acabou ofuscada com a vitória gaúcha por 2 a 1 no Olímpico.
Por isso, a vantagem tricolor na ponta segue em cinco pontos. Cautelosos, os jogadores evitam de todas as formas qualquer tipo de comemoração antecipada. Afinal, até o final da competição, o Tricolor faz partidas complicadas contra Santos, Paraná Clube e o próprio Grêmio, no dia 22 de outubro, fora de casa.
"Claro que gostamos de jogar junto com o nosso torcedor. Mas ainda tem muito pela frente. Os gritos são exagerados. O Grêmio também ganhou seu jogo. É um campeonato bastante disputado", diagnosticou o lateral-direito Ilsinho, muito elogiado pela sua qualidade no apoio do lado direito na goleada contra os cariocas.
Os gritos saíram do lado oposto do banco de reservas do São Paulo. Portanto, o técnico Muricy Ramalho esclareceu que não ouviu o momento de empolgação dos torcedores. Independente disso, o treinador promete alertar ainda mais seus atletas sobre a necessidade de manter a concentração até a última rodada.
"Temos apenas um bom time, não é o melhor do país. Também apresentamos limitações. Não contamos com um fora de série. Por isso, precisamos ficar com os pés no chão. Falamos todos os dias e acho que todos absorvem", explicou o comandante são-paulino.
Muricy sinaliza em manter formação ofensiva no Maracanã
Em time que está ganhando não se mexe. Essa deve ser a máxima do técnico Muricy Ramalho no São Paulo para a próxima rodada do Campeonato Brasileiro. Portanto, no confronto de sábado contra o Fluminense, às 18h10, no Maracanã, o treinador pretende optar pela mesma formação da goleada diante do Vasco, com um volante e três meias de armação. Afinal, o experiente Mineiro permanece junto com a seleção brasileira.
"Não é loucura falar que podemos repetir a escalação", confirmou Muricy Ramalho. "Tudo depende dos próximos dias. Queremos ver se todos estarão recuperados. No dia seguinte ao jogo, sempre aparece alguém com uma dor", completou o técnico, logo após o placar de 5 a 1 diante do Vasco.
O bom desempenho do setor ofensivo agradou muito ao treinador são-paulino. Embora os atacantes continuem com um jejum, que chega a sete jogos, o time voltou a marcar mais de três gols no Campeonato Brasileiro depois de mais de quatro meses. Ainda por cima, perdeu a oportunidade de um marcador mais elástico.
"Não podemos jogar só aquele futebol do empate contra o Atlético-PR. Não fizemos nada contra eles. Foi muito pouco. Quando o time não cria chances de gols, fico bastante preocupado", confessou Muricy Ramalho.
Para completar, o técnico são-paulino também comemorou o bom aproveitamento nas bolas paradas. Dos cinco gols contra o Vasco, três surgiram em cobranças de falta ou escanteio. "Hoje melhoramos algo que estava muito mal. Mas não podemos nos entusiasmar", freou Muricy Ramalho.
Muricy explica a ousada escalação
Atacante manda a campo diante do Vasco apenas um jogador de marcação
No último sábado, na Arena da Baixada, em Curitiba, o São Paulo não saiu do 0 a 0 com o Atlético-PR, pelo Campeonato Brasileiro. Por isso, o técnico Muricy Ramalho resolveu ousar nesta quarta-feira. Ele surpreendeu ao escalar um equipe ofensiva com o apoiador Souza no lugar do cabeça-de-área Mineiro, que foi convocado para a seleção brasileira. A substituição deu certo. Com um futebol convicente, o Tricolor goleou o Vasco por 5 a 1, no Morumbi, e segue a passos largos rumo ao título nacional.
- No sábado fomos "politicamente corretos". Tivemos posse de bola, mas não criamos muito, faltou profundidade ao ataque. Por isso decidi escalar o Souza no lugar do Mineiro, porque se eu pusesse o Ramalho ficaria com dois volantes e talvez não conseguisse tanta produção ofensiva - afirma Muricy.
Apesar da surpresa tática no adversário, os jogadores tricolores já sabiam previamente o que o técnico iria fazer.
- Não gosto de surpreender meus jogadores. Faço o que costumo treinar. Chamei o Souza na tarde de quarta-feira e expliquei para ele o que eu queria. Mas de vez em quando temos que mudar alguma coisa. Quem define o time sou eu. Chamo o jogador para explicar quando eu mudo alguma coisa grande, para ver se ele está de acordo. Porque não adianta escalar de um jeito e o jogador não se sentir à vontade para fazer a função que eu passei a ele - diz o treinador.
Muricy só não gostou quando os jogadores do São Paulo começaram a tocar a bola de lado embalado pelos gritos de "olé" vindos das arquibancadas.
- Só não pode essa coisa de olé. Isso é legal para torcida, já fui jogador e sei como é. Eles não fizeram de propósito, mas eu não queria esse negócio de olé, por respeito aos jogadores do Vasco.
Tricolor não tem bom retrospecto no Maracanã
Em 19 jogos contra o Fluminense, equipe venceu quatro e perdeu 11
O São Paulo não tem muita sorte nos confrontos contra o Fluminense, no Maracanã, justamente o próximo adversário da equipe na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, no Rio de Janeiro. Em 19 jogos disputados no principal estádio carioca, o Tricolor paulista venceu apenas quatro vezes, empatou outras quatro e perdeu 11. Foram 22 gols a favor e 38 contra.
Na história geral no Campeonato Brasileiro, o São Paulo tem ampla vantagem. Em 34 partidas, o Tricolor paulista venceu em 21 oportunidades, empatou sete vezes e perdeu apenas seis. Foram 52 gols a favor e 29 contra.
Nos confrontos em todas as competições e em amistosos, o São Paulo também está bem na frente. Em 92 duelos entre paulistas e cariocas, o Tricolor paulista venceu 43 vezes, empatou 17 e sofreu 32 derrotas. Foram 155 gols pró e 139 contra.
O Inter perdeu por 2 a 1 para o Cruzeiro na noite desta quinta, no Mineirão, e caiu para a quarta posição do Brasileirão. Wagner abriu o placar para a Raposa, aos 34 minutos de partida, e Ceará empatou aos 46, em bela cobrança de falta. Ferreira garantiu a vitória do time da casa aos 18 minutos do segundo tempo.
O jogo começou nervoso, descambando para a violência. Até os 15 minutos, três jogadores já tinham levado cartão amarelo por faltas duras. Em muitas outras vezes, o árbitro Wilson de Souza Mendonça deixou barato. As duas equipes tinham atuações parelhas até os 25 minutos, com ligeira vantagem para o Cruzeiro. Clemer fez grandes defesas, com destaque para um lance ocorrido aos 17 minutos, num chute à queima-roupa de Gabriel, que antes de a bola rolar era a grande preocupação do Inter por causa da movimentação pela direita.
Aos 25, Adriano perdeu uma chance clara de abrir o placar, quando recebeu uma bola lançada por Edinho, ficou frente à frente com o goleiro Fábio, mas demorou para chutar, facilitando a defesa do goleiro. Dois minutos depois, Fernandão tentou cruzar da ponta-direita e mandou a bola no ângulo superior direito, quase surpreendendo Fábio, que foi obrigado a espalmar pela linha de fundo.
O momento era do Inter, mas quem abriu o marcador foi o Cruzeiro. Wagner recebeu uma bola lançada em meio a um contra-ataque rápido, ficou de frente para o gol, driblou Clemer e chutou em direção às redes. A partir daí, as duas equipes se intercalaram no domínio do jogo. E, de tanto procurar, o Inter encontrou o gol de empate em uma cobrança de falta perfeita de Ceará, no apagar das luzes no primeiro tempo.
Na volta do intervalo, o Inter entrou com Ricardo Jesus no lugar de Ramon. Porém, a alteração não trouxe a esperada efetividade nas conclusões e o atacante foi mais um a perder chances na etapa complementar. Principalmente nos arremates dos cruzamentos de Iarley e Fernandão.
Como nos primeiros 45 minutos, a Raposa marcou no melhor momento do Inter. Aos 18, Ferreira completou de cabeça uma bola alçada na área por Kerlon, em cobrança de falta pela esquerda.
Aos 28 minutos, Abel cumpriu a promessa e orientou o auxiliar-técnico Leomir - que comandava a equipe em seu lugar porque está suspenso pelo STJD - a promover a entrada de Pinga, contratado recentemente para a disputa do Mundial Interclubes. Mas o reforço teve uma estréia discreta.
Como não marcou pontos em Belo Horizonte, o Colorado manteve os 44 e perdeu a terceira posição para o Santos - que venceu o Corinthians -, caindo para o quarto lugar na tabela de classificação. O próximo compromisso do Inter pelo campeonato nacional será no domingo, às 16h, no Beira-Rio, contra o São Caetano.
Mariane Hahn
mariane.hahn@rbsonline.com.br
CRUZEIRO (2)
Fábio; Gladstone, André Luis e Thiago Heleno; Gabriel, Elson, Fábio Santos e Martinez; Wagner, Élber (Kerlon, aos 14 do 2ºT) e Geovanni (Ferreira, aos 18 do 1ºT).
Técnico: Oswaldo de Oliveira.
INTER (1)
Clemer; Ceará, Índio, Fabiano Eller e Ramon (Ricardo Jesus, no intervalo); Wellington Monteiro, Edinho (Pinga, aos 28 do 2ºT), Maycon e Adriano (Michel, aos 16 do 2ºT); Iarley e Fernandão.
Técnico: Leomir de Souza (Abel Braga está suspenso).
Brasileirão, 27ª rodada, em 5/10/2006
Gols: Wagner (C), aos 34 minutos e Ceará (I), aos 46 minutos do primeiro tempo. Ferreira (C), aos 18 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ramon, Maycon (I); Thiago Heleno, André Luis, Kerlon, Ferreira (C).
Arbitragem: Wilson de Souza Mendonça (Fifa-PE), auxiliado por Erich Bandeira (Fifa-PE) e José Pedro Silva (PE).
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte.
Fabiano Eller ainda acredita no título brasileiro do Inter
Depois da derrota para o Cruzeiro por 2 a 1, nesta quinta-feira no Mineirão, o zagueiro Fabiano Eller definiu o time do Inter como "de jogadores-soldados", para dizer que a luta pelo título continua. O time colorado baixou para quarto lugar, a nove pontos do líder São Paulo e atrás, ainda, de Grêmio e Santos.
"Claro que agora ficou mais difícil. Mas nosso time nunca morre. Somos guerreiros, jogadores-soldados, como eu digo, e não vamos desistir", prometeu Fabiano Eller, que elogiou a decisão do técnico Abel Braga, tomada no intervalo, de mandar o time para a frente e buscar a vitória.
Abel, que começou neste jogo a cumprir uma suspensão de 30 dias, desceu da cabine e mudou tudo.
"Ele lembrou que empate não nos servia, fez as modificações tornando o time bem ofensivo e nos mandou para a frente. E olha, criamos muitas chances de gol. Só que o Cruzeiro, na única que teve, foi feliz".
Para Fernandão, Inter jogava melhor até levar segundo gol
O atacante Fernandão acredita que o resultado negativo diante do Cruzeiro nesta quinta-feira não foi condizente com o futebol apresentado pelo Internacional durante grande parte do encontro. Para ele, o time gaúcho equilibrava o jogo até sofrer o gol de Ferreira, aos 18 minutos do segundo tempo.
"Nossa equipe teve boa movimentação até tomar o segundo gol. No meu ponto de vista, até ali, a gente tava melhor", resumiu o atacante, que admitiu ter sentido a derrota mais do que o normal, principalmente pelo fato do clube ter ficado ainda mais longe das primeiras posições - é o quarto colocado, com 44 pontos.
"A gente sente a derrota porque faltam 11 jogos e estamos distantes do líder. Agora, a gente tem dois jogos em casa e precisamos vencer para continuar na briga", simplificou o jogador, lembrando os jogos contra São Caetano (dia 8) e Fluminense (dia 15) dentro do Beira Rio, com o apoio de sua torcida.
Fernandão lamenta chances perdidas
Capitão diz que Colorado pagou o preço por não aproveitar as oportunidade de gol
Segundo o atacante Fernandão, o Internacional perdeu por 2 a 1 para o Cruzeiro, nesta quinta-feira, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro, por causa da displicência. Mesmo atuando bem, a equipe não aproveitou as oportunidades criadas e praticamente acabou com o sonho de conquistar o título nacional. Assista ao vídeo exclusivo com os gols do jogo.
O Colorado teve mais domínio de jogo, pressionou na maioria do tempo, mas o adversário foi mais eficiente nos contra-ataques e levou os resultado. Permanecendo com 44 pontos, permite a ultrapassagem do Santos (46) e fica a nove do líder São Paulo. O capitão do time criticou o desperdício das chances.
- Estávamos melhor quando eles fizeram o primeiro gol. Empatamos ainda no primeiro tempo e tínhamos a chance de vencer. Fomos bem, mas perdemos muitas oportunidades e pagamos o preço. Assim fica difícil - lamenta.
Na metade da segunda etapa Fernandão recebeu uma pancada na coxa direita e ficou o restante da partida maçando, pois todas as substituições já haviam sido feitas.
- Levei um tostão, doeu bastante, mas não tinha como sair e segui em campo. Acho que não é nada grave, mas uma pancada sempre causa preocupação - comenta.
Leomir credita derrota ao goleiro Fábio
Sem poder contar com o suspenso técnico Abel Braga, o Internacional foi comandado pelo auxiliar Leomir de Sousa na derrota de 2 a 1 para o Cruzeiro, nesta quinta-feira, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. Ele elogiou a dedicação do time, e afirma que o resultado não foi melhor graças à grande atuação de Fábio, goleiro adversário. Assista ao vídeo exclusivo com os gols do jogo.
No segundo tempo, Leomir modificou a equipe colocando vários jogadores de ataque. Mesmo com a pressão, o Colorado não teve forças para reagir e acabou sendo derrotado. Na avaliação de Leomir, o goleiro da Raposa foi o principal responsável pelo placar.
- As chances foram criadas, esse é o mais importante. Todos os jogadores mostraram dedicação, mas faltou a bola entrar. Diversas vezes a torcida gritava o nome do Fábio, e esta noite ele mostrou que é um dos melhores goleiros do Brasil - considera.
Devida à punição - de 30 dias - sofrida no STJD, Abel Braga não pôde acompanhar a partida da casamata. Ele ficou num camarote, e a comunicação com seu interino ocorreu através de um ponto eletrônico.
- Conversamos muito. Em alguns momentos era difícil de escutar as orientações por causa da torcida. Precisávamos esperar o barulho diminuir. Mas acredito que consegui passar tudo o que ele pediu para o time - acrescenta.
Números do Jogo
Cruzeiro (MG) Inter (RS)
14 Faltas Cometidas 32
2 Finalizações Certas 1
0 Finalizações Erradas 0
2 Impedimentos 2
4 Cartões Amarelos 2
0 Cartões Vermelhos 0
1 Escanteios 6
Inter B empata com o Porto Alegre pela Copa FGF
Luiz Adriano fez os gols do Colorado no 2 a 2 no suplementar do Beira-Rio
Com dois gols de Luiz Adriano, o Inter B empatou em 2 a 2 com o Porto Alegre, nesta quinta, no gramado suplementar do Beira-Rio. Alexandre Pato entrou no intervalo e teve desempenho apenas razoável. As informações são do site do Inter.
Com o resultado, o Inter se manteve na liderança da chave 1 da Copa Federação Gaúcha de Futebol, com 29 pontos. O volante Pierre foi expulso. Treinado por Lisca, o Inter B jogou com Eduardo; Cauê, João Guilherme e Mineiro; Diogo, Fabinho, Pierre, Caio (Tomás) e Bruno Farias (Alexandre Pato); Abu e Luiz Adriano.
Azulão tem três desfalques contra o Inter
Gustavo, Thiago e Anderson Lima receberam o terceiro amarelo e estão suspensos
Após mais uma derrota no Campeonato Brasileiro, a quinta seguida sob o comando do técnico Hélio dos Anjos, o São Caetano terá três desfalques para enfrentar o Internacional pela 28° rodada da competição.
Para o jogo de domingo no Beira-Rio, Hélio não contará com dois zagueiros, Gustavo e Thiago, e o lateral, e capitão da equipe, Anderson Lima, todos suspensos por terem recebido o terceiro cartão amarelo na derrota desta quarta para o Goiás, 2 a 1, em pleno Anacleto Campanella.
Nesta quarta, os jogadores do Azulão fizeram tratamento regenerativo com banho de gelo na parte da manhã e descansam à tarde.
Torcida protesta, Martín revida e Triguinho sente vergonha
Menos de 500 torcedores presenciaram a derrota do São Caetano para o Goiás, nesta quarta-feira, mas nem por isso fizeram jus à fama de que o clube do ABC é um lugar tranqüilo para se trabalhar. O gol de Souza, aos 46 minutos do segundo tempo, assegurou a virada dos visitantes e revoltou o público que esteve no estádio Anacleto Campanella.
Os jogadores do São Caetano desceram para os vestiários sob os gritos de "mercenários". Os rojões, que antes foram usados para incentivar o time, serviam como arma de protesto nas arquibancadas. Na rua, um grupo de torcedores provocou o atacante Martín, que deixava o estádio e se dirigia para um táxi com sua família. O colombiano partiu para a agressão. O tumulto só foi contido com a intervenção dos seguranças do Azulão.
Enquanto isso, dentro do Anacleto Campanella, o ala-esquerdo Triguinho concordava com a indignação da torcida. "Temos que ouvir as reclamações agora. A torcida fala com razão. Não tem como não reclamar. Estávamos jogando em casa e a vitória escapou mais uma vez", comentou. "Estou envergonhado por tudo que o São Caetano faz, paga os salários em dia, e a gente não pode retribuir. É um momento muito triste", lamentou.
Para o jogador, o fato de os seguidores do Azulão serem poucos não diminui as exigências sobre a equipe. "O São Caetano é um clube muito bom de trabalhar, que tem uma torcida pequena, mas que cobra bastante. E a cobrança vem de nós mesmos. Temos que ter vergonha na cara", pregou. Triguinho só espera que não seja tarde para a reação no Campeonato Brasileiro. "É cada vez mais difícil. Daqui para frente, temos que pensar só em vitórias".
Pela primeira vez, torcida do São Paulo grita: "É campeão"
Os torcedores do São Paulo se empolgaram com a goleada desta quarta-feira contra o Vasco. Tanto que no segundo tempo foram ouvidos pela primeira vez no Campeonato Brasileiro gritos nas arquibancadas do Morumbi de "É campeão" justamente no momento em que o Palmeiras empatava a partida contra o vice-líder Grêmio. No final, a alegria acabou ofuscada com a vitória gaúcha por 2 a 1 no Olímpico.
Por isso, a vantagem tricolor na ponta segue em cinco pontos. Cautelosos, os jogadores evitam de todas as formas qualquer tipo de comemoração antecipada. Afinal, até o final da competição, o Tricolor faz partidas complicadas contra Santos, Paraná Clube e o próprio Grêmio, no dia 22 de outubro, fora de casa.
"Claro que gostamos de jogar junto com o nosso torcedor. Mas ainda tem muito pela frente. Os gritos são exagerados. O Grêmio também ganhou seu jogo. É um campeonato bastante disputado", diagnosticou o lateral-direito Ilsinho, muito elogiado pela sua qualidade no apoio do lado direito na goleada contra os cariocas.
Os gritos saíram do lado oposto do banco de reservas do São Paulo. Portanto, o técnico Muricy Ramalho esclareceu que não ouviu o momento de empolgação dos torcedores. Independente disso, o treinador promete alertar ainda mais seus atletas sobre a necessidade de manter a concentração até a última rodada.
"Temos apenas um bom time, não é o melhor do país. Também apresentamos limitações. Não contamos com um fora de série. Por isso, precisamos ficar com os pés no chão. Falamos todos os dias e acho que todos absorvem", explicou o comandante são-paulino.
Muricy sinaliza em manter formação ofensiva no Maracanã
Em time que está ganhando não se mexe. Essa deve ser a máxima do técnico Muricy Ramalho no São Paulo para a próxima rodada do Campeonato Brasileiro. Portanto, no confronto de sábado contra o Fluminense, às 18h10, no Maracanã, o treinador pretende optar pela mesma formação da goleada diante do Vasco, com um volante e três meias de armação. Afinal, o experiente Mineiro permanece junto com a seleção brasileira.
"Não é loucura falar que podemos repetir a escalação", confirmou Muricy Ramalho. "Tudo depende dos próximos dias. Queremos ver se todos estarão recuperados. No dia seguinte ao jogo, sempre aparece alguém com uma dor", completou o técnico, logo após o placar de 5 a 1 diante do Vasco.
O bom desempenho do setor ofensivo agradou muito ao treinador são-paulino. Embora os atacantes continuem com um jejum, que chega a sete jogos, o time voltou a marcar mais de três gols no Campeonato Brasileiro depois de mais de quatro meses. Ainda por cima, perdeu a oportunidade de um marcador mais elástico.
"Não podemos jogar só aquele futebol do empate contra o Atlético-PR. Não fizemos nada contra eles. Foi muito pouco. Quando o time não cria chances de gols, fico bastante preocupado", confessou Muricy Ramalho.
Para completar, o técnico são-paulino também comemorou o bom aproveitamento nas bolas paradas. Dos cinco gols contra o Vasco, três surgiram em cobranças de falta ou escanteio. "Hoje melhoramos algo que estava muito mal. Mas não podemos nos entusiasmar", freou Muricy Ramalho.
Muricy explica a ousada escalação
Atacante manda a campo diante do Vasco apenas um jogador de marcação
No último sábado, na Arena da Baixada, em Curitiba, o São Paulo não saiu do 0 a 0 com o Atlético-PR, pelo Campeonato Brasileiro. Por isso, o técnico Muricy Ramalho resolveu ousar nesta quarta-feira. Ele surpreendeu ao escalar um equipe ofensiva com o apoiador Souza no lugar do cabeça-de-área Mineiro, que foi convocado para a seleção brasileira. A substituição deu certo. Com um futebol convicente, o Tricolor goleou o Vasco por 5 a 1, no Morumbi, e segue a passos largos rumo ao título nacional.
- No sábado fomos "politicamente corretos". Tivemos posse de bola, mas não criamos muito, faltou profundidade ao ataque. Por isso decidi escalar o Souza no lugar do Mineiro, porque se eu pusesse o Ramalho ficaria com dois volantes e talvez não conseguisse tanta produção ofensiva - afirma Muricy.
Apesar da surpresa tática no adversário, os jogadores tricolores já sabiam previamente o que o técnico iria fazer.
- Não gosto de surpreender meus jogadores. Faço o que costumo treinar. Chamei o Souza na tarde de quarta-feira e expliquei para ele o que eu queria. Mas de vez em quando temos que mudar alguma coisa. Quem define o time sou eu. Chamo o jogador para explicar quando eu mudo alguma coisa grande, para ver se ele está de acordo. Porque não adianta escalar de um jeito e o jogador não se sentir à vontade para fazer a função que eu passei a ele - diz o treinador.
Muricy só não gostou quando os jogadores do São Paulo começaram a tocar a bola de lado embalado pelos gritos de "olé" vindos das arquibancadas.
- Só não pode essa coisa de olé. Isso é legal para torcida, já fui jogador e sei como é. Eles não fizeram de propósito, mas eu não queria esse negócio de olé, por respeito aos jogadores do Vasco.
Tricolor não tem bom retrospecto no Maracanã
Em 19 jogos contra o Fluminense, equipe venceu quatro e perdeu 11
O São Paulo não tem muita sorte nos confrontos contra o Fluminense, no Maracanã, justamente o próximo adversário da equipe na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, no Rio de Janeiro. Em 19 jogos disputados no principal estádio carioca, o Tricolor paulista venceu apenas quatro vezes, empatou outras quatro e perdeu 11. Foram 22 gols a favor e 38 contra.
Na história geral no Campeonato Brasileiro, o São Paulo tem ampla vantagem. Em 34 partidas, o Tricolor paulista venceu em 21 oportunidades, empatou sete vezes e perdeu apenas seis. Foram 52 gols a favor e 29 contra.
Nos confrontos em todas as competições e em amistosos, o São Paulo também está bem na frente. Em 92 duelos entre paulistas e cariocas, o Tricolor paulista venceu 43 vezes, empatou 17 e sofreu 32 derrotas. Foram 155 gols pró e 139 contra.