Ruy Carlos Ostermann
Grande surpresa
Foi quase impossível e talvez tivesse sido um 0 a 0 mas no último minuto a cobrança de falta por Ceará permitiu que Sobis tivesse a única vitória pessoal numa bola alta, não uma vitória completa, ele conseguiu uma casquinha na bola, mas o suficiente para que ela passasse adiante e por lá aparecesse Fernandão, o predestinado, para marcar o gol que parecia impossível. O Boca defendeu-se magnificamente, tirou a bola e o espaço do Internacional e também o seu tempo de jogada, mas faltava esse último lance e nele o time de Muricy conseguiu uma vitória histórica que lhe permite o jogo da volta, na Argentina, com vantagem grande, consistente, sem gol sofrido e, enfim, uma multidão de gols no único de Fernandão. Nada está decidido, são times iguais e é possível que só o que resolva esteja escondido numa grande surpresa.
Só isso
Não creio que a reivindicação do Inter e seus parceiros na tentativa de refazer os fatos decretados pelo STJD (não é o o presidente Zveiter isoladamente, são outros juízes também) se esgote no indeferimento preliminar dos tribunais. Essa matéria é seca, estou pingando um pouco de óleo de oliva, mas ainda tem o cheiro, o aspecto, o tamanho. A Justiça comum vai ser acionada depois de esgotadas as instâncias esportivas; é da lei, não há crime nem punição que se imponha. Talvez os efeitos sejam tardios, inaplicáveis de acordo com a máxima simplória de faixa no peito, taça no armário, e não se fala mais. Não sei. Foram tantos os prejuízos desse campeonato que seria inaceitável que nada pudesse acontecer, nem que seja para o próximo. O começo de tudo não foi o Edilson, nem a aposta eletrônica, que continua sedutora para os desonestos e também para os que gostam de jogar, foi a falta de fiscalização sobre o cotidiano dos árbitros e assistentes. Ou alguém acha que um árbitro corrupto começou ontem?
Riscos
Uma das pequenas tragédias do mata-mata já vitimou em parte o Fluminense, terça. Levava o jogo contra o Universidad Católica com vantagem de dois gols mas diminuiu de ritmo por uma dessas duas razões, se não duas combinadas: deu o jogo por vencido pela margem que tornaria quase impossível o jogo da volta para o adversário, e cansou. O Fluminense com os compromissos superpostos está cansando. O Corinthians, ontem, no México, iniciava conjunto de três jogos em seis dias. Não há como não estropiar-se. O Fluminense, além de tudo, corre riscos. E assim vai ser para todos de Brasileirão e Sul-Americana.
Foi quase impossível e talvez tivesse sido um 0 a 0 mas no último minuto a cobrança de falta por Ceará permitiu que Sobis tivesse a única vitória pessoal numa bola alta, não uma vitória completa, ele conseguiu uma casquinha na bola, mas o suficiente para que ela passasse adiante e por lá aparecesse Fernandão, o predestinado, para marcar o gol que parecia impossível. O Boca defendeu-se magnificamente, tirou a bola e o espaço do Internacional e também o seu tempo de jogada, mas faltava esse último lance e nele o time de Muricy conseguiu uma vitória histórica que lhe permite o jogo da volta, na Argentina, com vantagem grande, consistente, sem gol sofrido e, enfim, uma multidão de gols no único de Fernandão. Nada está decidido, são times iguais e é possível que só o que resolva esteja escondido numa grande surpresa.
Só isso
Não creio que a reivindicação do Inter e seus parceiros na tentativa de refazer os fatos decretados pelo STJD (não é o o presidente Zveiter isoladamente, são outros juízes também) se esgote no indeferimento preliminar dos tribunais. Essa matéria é seca, estou pingando um pouco de óleo de oliva, mas ainda tem o cheiro, o aspecto, o tamanho. A Justiça comum vai ser acionada depois de esgotadas as instâncias esportivas; é da lei, não há crime nem punição que se imponha. Talvez os efeitos sejam tardios, inaplicáveis de acordo com a máxima simplória de faixa no peito, taça no armário, e não se fala mais. Não sei. Foram tantos os prejuízos desse campeonato que seria inaceitável que nada pudesse acontecer, nem que seja para o próximo. O começo de tudo não foi o Edilson, nem a aposta eletrônica, que continua sedutora para os desonestos e também para os que gostam de jogar, foi a falta de fiscalização sobre o cotidiano dos árbitros e assistentes. Ou alguém acha que um árbitro corrupto começou ontem?
Riscos
Uma das pequenas tragédias do mata-mata já vitimou em parte o Fluminense, terça. Levava o jogo contra o Universidad Católica com vantagem de dois gols mas diminuiu de ritmo por uma dessas duas razões, se não duas combinadas: deu o jogo por vencido pela margem que tornaria quase impossível o jogo da volta para o adversário, e cansou. O Fluminense com os compromissos superpostos está cansando. O Corinthians, ontem, no México, iniciava conjunto de três jogos em seis dias. Não há como não estropiar-se. O Fluminense, além de tudo, corre riscos. E assim vai ser para todos de Brasileirão e Sul-Americana.
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