Medina ou Nostradamus?
Entrevista: João Paulo Medina, coordenador técnico do inter na gestão 2000/2001
Em meio aos insucessos do Inter na temporada 2001, o então coordenador técnico João Paulo Medina, comentou que o clube só voltaria a conquistar títulos num período entre quatro e seis anos. Virou motivo de deboche. O atual assessor do Paulista, de Jundiaí, não é Nostradamus, apenas projetava uma nova forma de administração iniciada na presidência de Fernando Miranda, como relembra nesta entrevista a ZH.
Zero Hora - Como o senhor se sente ao ver o Inter ganhar seu maior título?
João Paulo Medina - Alegre e sem ressentimentos. Meu trabalho não foi em vão. Na época, fui incompreendido e ridicularizado. Enquanto o Inter enxugava recursos, o Grêmio vivia uma rica parceria com a ISL. Deu no que deu. Mas não guardo mágoas, afinal, as pessoas não entendem as mudanças.
ZH - O senhor se sente campeão da América?
Medina - Não. Mas me sinto feliz pelo reconhecimento mesmo que tardio de um trabalho bem feito. Por exemplo, criei a comissão multidisciplinar no Inter (uma comissão técnica com cerca de 20 profissionais) e ela deu certo.
ZH - Fernando Carvalho ganhou as eleições em 2001 e veio a sua demissão. O Inter estaria melhor com o senhor?
Medina - Sim. O presidente tem méritos por ter mantido o projeto em parte. Mas o déficit mensal (cerca de R$ 400 mil ao mês) ainda é alto. As finanças já poderiam estar saneadas.
Em meio aos insucessos do Inter na temporada 2001, o então coordenador técnico João Paulo Medina, comentou que o clube só voltaria a conquistar títulos num período entre quatro e seis anos. Virou motivo de deboche. O atual assessor do Paulista, de Jundiaí, não é Nostradamus, apenas projetava uma nova forma de administração iniciada na presidência de Fernando Miranda, como relembra nesta entrevista a ZH.
Zero Hora - Como o senhor se sente ao ver o Inter ganhar seu maior título?
João Paulo Medina - Alegre e sem ressentimentos. Meu trabalho não foi em vão. Na época, fui incompreendido e ridicularizado. Enquanto o Inter enxugava recursos, o Grêmio vivia uma rica parceria com a ISL. Deu no que deu. Mas não guardo mágoas, afinal, as pessoas não entendem as mudanças.
ZH - O senhor se sente campeão da América?
Medina - Não. Mas me sinto feliz pelo reconhecimento mesmo que tardio de um trabalho bem feito. Por exemplo, criei a comissão multidisciplinar no Inter (uma comissão técnica com cerca de 20 profissionais) e ela deu certo.
ZH - Fernando Carvalho ganhou as eleições em 2001 e veio a sua demissão. O Inter estaria melhor com o senhor?
Medina - Sim. O presidente tem méritos por ter mantido o projeto em parte. Mas o déficit mensal (cerca de R$ 400 mil ao mês) ainda é alto. As finanças já poderiam estar saneadas.
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