FERNANDO CARVALHO DISCURSOU EM BRASÍLIA DURANTE APROVAÇÃO DA TIMEMANIA
O presidente colorado Fernando Carvalho discursou (confira abaixo o texto na íntegra) nesta quinta-feira (14/9), em nome de todos os clubes brasileiros, comemorando a sanção da Timemania. A loteria criada para ajudar os clubes de futebol a refinanciar e pagar suas dívidas com a União, estimadas em cerca de R$ 900 milhões, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Congresso Nacional, em Brasília.

Fernando Carvalho discursou em Brasília em nome de todos os clubes brasileiros (Domingos Tadeu/PR)
Segundo o Ministério do Esporte, a Timemania também fortalece os clubes brasileiros, uma vez que, ao criar uma receita nova, abre caminho para que os times invistam na preparação e permanência dos jogadores no País, valorizando e fortalecendo os campeonatos nacionais. A Caixa Econômica Federal, responsável pela administração da nova loteria, estima que a arrecadação inicial será de R$ 500 milhões por ano.
A Timemania será semelhante à Quina ou Mega Sena. Porém, ao invés de números, o apostador escolherá entre 80 símbolos dos times de futebol participantes do Campeonato Brasileiro nas séries A, B e C. A cartela custará em torno de R$ 2,00 e estará à disposição dos torcedores em bancas e lotéricas, num prazo de seis meses.
"Quero que vocês imaginem que nós estamos dando um passo importante numa caminhada que temos que concluir daqui a algum tempo, que é recuperar o futebol brasileiro para nós brasileiros", afirmou o presidente Lula após sancionar a Lei 5.524/06, em Brasília. "Como cidadão e torcedor, sonho que o jogador brasileiro não tenha que ir jogar lá fora por causa de dinheiro."

Lula (E) foi presenteado com uma camisa do Inter (Domingos Tadeu/PR)
O ministro dos Esportes, Orlando Silva, acrescentou: "Para participar da Timemania o clube não pode criar novos débitos, ele vai ter que se manter adimplente", disse ele. "As regras são estimuladoras para que os clubes possam ter uma atitude, uma cultura gerencial, diferente".
Para participar da Timemania, os clubes devem aderir à loteria, seguindo algumas normas previstas na lei, tais como a apresentação de balanços financeiros separados (atividades do futebol profissional e atividades sociais e recreativas), seguindo os critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade; a divulgação das demonstrações financeiras no site do clube e em jornal de grande circulação; e a cessão de uso da marca para a Caixa.
Os recursos arrecadados pela nova loteria serão destinados à quitação total dos débitos dos clubes com o Tesouro, dívidas fiscais como INSS, FGTS, Receita Federal e Previdência. As dívidas serão parceladas em até 180 meses e a transferência dos valores será feita diretamente pela Caixa aos credores, isto é, à Secretaria da Receita Previdenciária, ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), à Secretaria da Receita Federal, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O clube que acabar de pagar suas dívidas passará a receber o dinheiro diretamente. Ou seja, após sanarem suas dívidas, os times de futebol poderão utilizar os recursos como receita nova, investindo em esporte de base, estrutura de treinamento, contratação e manutenção de jogadores, entre outros projetos. "Hoje os clubes têm como principal fonte de renda a negociação de jogadores, seguido da receita de televisão, patrocínio de publicidade e bilheteria, que são fontes frágeis e inconstantes. Com a Timemania, não só os clubes poderão pagar suas dívidas com a União, como ter uma receita permanente para investimentos e qualificação de atletas", explica o ministro do Esporte, Orlando Silva.
Após a sanção presidencial, será formada uma comissão para regulamentar a lei, com representantes dos Ministérios do Esporte, da Previdência e da Fazenda, da Receita Federal, da Caixa Econômica Federal (Loterias e FGTS) e de entidades ligadas ao futebol.
Distribuição da arrecadação da Timemania:
46% - prêmios
22% - dívida dos clubes de futebol
20% - custos da Caixa
3% - Fundo Nacional Penitenciário
3% - Santas Casas de Misericórdia
2% - Secretarias de esportes estaduais
2% - Lei Agnelo/Piva (sancionada em 2001, a Lei estabelece que 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais sejam repassados ao Comitê Olímpico Brasileiro e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro).
1% - Seguridade Social
1% - Clubes Sociais
Discurso do presidente Fernando Carvalho:
"Exmo. Senhor Presidente da República, Digníssimas Autoridades e Companheiros do futebol brasileiro
O evento que nos reúne hoje não dá relevo a uma ação paternalista do Estado, fato comum na rotina da história brasileira;
Não contempla, igualmente, uma iniciativa caridosa do Governo.
Tampouco representa o desvio de um único centavo do orçamento público em favor do futebol.
Para os clubes brasileiros, centenária e única base de sustentação da maior paixão esportiva do país, esta data coloca em destaque uma nova relação entre o esporte e a sociedade, marcada pelo mais profundo sentimento de respeito e dignidade.
O Presidente do Clube dos 13, doutor Fábio André Koff, em viagem ao Exterior, incumbiu-me da tarefa de representar nossa entidade, nesta ocasião. E, por oportuno e justo, desejo reiterar a Vossa Excelência o que tem pregado o Presidente Koff na intimidade do nosso convívio. É sua mais clara convicção que, pela primeira vez na história, um governo se dispôs a dar voz aos clubes e, em democrática soma de esforços, buscar uma solução para os nossos aflitivos problemas financeiros.
Foi o seu governo, Presidente Lula, através do então Ministro de Esporte, doutor Agnelo Queiroz, que entendeu como nunca antes fora compreendido, que os clubes ansiavam por pagar as suas dívidas com o Tesouro Nacional, sem que isto significasse, sob qualquer forma ou natureza, um ônus para a sociedade brasileira.
Tão importante quanto o esforço criativo do Ministro Queiroz, é o fato de os clubes poderem comparecer a esta solenidade, diante da mais elevada autoridade do país, com a sua dignidade preservada. Nós sonhávamos em atender os nossos compromissos de entidades-cidadãs e o seu governo franqueou portas para que, cabeças erguidas e sem o chapéu da mendicância nas mãos, realizássemos este sonho.
Sabemos Senhor Presidente, da sua intransigente preocupação em oferecer ao nosso povo, meios de subsistência através do trabalho. Segundo estimativas bem fundamentadas, o futebol brasileiro já é responsável por um milhão de empregos, diretos e indiretos, número que supera muitos notáveis segmentos produtivos da nação. O futebol, portanto, não é apenas a alegria dos jogos e das competições. É inquestionável a sua relevância social.
A história do futebol brasileiro escreve-se pela biografia dos seus clubes. Eles foram criados pela mais genuína paixão das suas comunidades, nada havendo de mais popular, neste país. Somam-se às centenas, talvez milhares e em todos os níveis de grandeza, clubes que já ultrapassaram 50 anos de existência ou já cumpriram um século de atividades. Estes clubes superaram crises nacionais e internacionais, ignoraram guerras, golpes institucionais, enfrentaram períodos de turbulência econômica e a todas as adversidades responderam com afirmação crescente e inviolável vocação para a perenidade.
As nossas dificuldades financeiras, Senhor Presidente, têm relação direta com os efeitos da globalização que aproximou mercados e gerou uma competição para a qual não estávamos preparados. É certo que cometemos erros, porém, em momento algum, nos faltaram paixão, dedicação e competência em doses suficientes, para manter vivo e triunfante o futebol brasileiro.
É por estas e tantas outras razões que reconhecemos condição especial neste dia em que Vossa Excelência sanciona a criação da Timemania e realiza um duplo anseio: da sociedade em receber do futebol os seus justos haveres e dos clubes em poder atender as suas responsabilidades.
Durante mais de dois anos trabalhamos, governo, clubes e, ao cabo, o Congresso Nacional, em torno deste projeto. A mesa de trabalho sempre esteve despida de preconceitos e foi neste ambiente, saudável e democrático que se fez a Timemania.
Na conclusão desta breve manifestação em nome dos clubes, desejamos gisar, Presidente Lula, que nada teria sido possível não fosse a sua sensibilidade de brasileiro apaixonado pelo futebol mas voltado, sempre, para os mais elevados interesses da nossa sociedade. Que a Timemania poderia ter sido mais uma boa intenção frustrada, se não contasse com o intransigente desejo do Ministro Agnelo Queiroz, em oferecer ao futebol brasileiro uma solução digna e honrada para os seus débitos fiscais e tributários. Nele sobrou disposição, capacidade de diálogo e, até, superioridade espiritual para conviver com contrariedades mais ideológicas do que racionais.
É igualmente essencial que destaquemos com sincera gratidão e reconhecimento, a qualificada e permanente assessoria prestada pelo doutor Marco Aurélio Klein. Ele também se fez credor dos méritos desta hora pela sua disponibilidade e elevado saber técnico. Os clubes registram e proclamam a importância marcante da sua participação em toda a extensão do projeto.
O nosso regozijo, neste momento, também contempla o digníssimo senhor Ministro de Esportes, doutor Orlando Silva Júnior, que em pouco tempo à frente deste ministério já revelou virtudes suficientes para garantir que seguiremos desfrutando, na autoridade do seu cargo, de um desportista dedicado, sério e sintonizado com as necessidades e potencialidades do esporte nacional. Os clubes brasileiros, Senhor Ministro, estão à sua inteira disposição para que, juntos, encontremos os melhores caminhos e soluções requeridos pelo futebol da nossa pátria.
Como diz o nosso presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, ficou inteiramente demonstrado que podemos ser tão fortes em torno de uma mesa de trabalho como somos dentro do campo. Vossa Excelência, Presidente Lula, está oferecendo a Timemania ao futebol brasileiro. Saberemos fazê-la instrumento de apoio e garantia de preservação do nosso futebol como patrimônio exclusivo do seu único e verdadeiro dono: o povo brasileiro.
Em nome dos clubes de futebol do nosso país, muito obrigado."

Fernando Carvalho discursou em Brasília em nome de todos os clubes brasileiros (Domingos Tadeu/PR)
Segundo o Ministério do Esporte, a Timemania também fortalece os clubes brasileiros, uma vez que, ao criar uma receita nova, abre caminho para que os times invistam na preparação e permanência dos jogadores no País, valorizando e fortalecendo os campeonatos nacionais. A Caixa Econômica Federal, responsável pela administração da nova loteria, estima que a arrecadação inicial será de R$ 500 milhões por ano.
A Timemania será semelhante à Quina ou Mega Sena. Porém, ao invés de números, o apostador escolherá entre 80 símbolos dos times de futebol participantes do Campeonato Brasileiro nas séries A, B e C. A cartela custará em torno de R$ 2,00 e estará à disposição dos torcedores em bancas e lotéricas, num prazo de seis meses.
"Quero que vocês imaginem que nós estamos dando um passo importante numa caminhada que temos que concluir daqui a algum tempo, que é recuperar o futebol brasileiro para nós brasileiros", afirmou o presidente Lula após sancionar a Lei 5.524/06, em Brasília. "Como cidadão e torcedor, sonho que o jogador brasileiro não tenha que ir jogar lá fora por causa de dinheiro."

Lula (E) foi presenteado com uma camisa do Inter (Domingos Tadeu/PR)
O ministro dos Esportes, Orlando Silva, acrescentou: "Para participar da Timemania o clube não pode criar novos débitos, ele vai ter que se manter adimplente", disse ele. "As regras são estimuladoras para que os clubes possam ter uma atitude, uma cultura gerencial, diferente".
Para participar da Timemania, os clubes devem aderir à loteria, seguindo algumas normas previstas na lei, tais como a apresentação de balanços financeiros separados (atividades do futebol profissional e atividades sociais e recreativas), seguindo os critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade; a divulgação das demonstrações financeiras no site do clube e em jornal de grande circulação; e a cessão de uso da marca para a Caixa.
Os recursos arrecadados pela nova loteria serão destinados à quitação total dos débitos dos clubes com o Tesouro, dívidas fiscais como INSS, FGTS, Receita Federal e Previdência. As dívidas serão parceladas em até 180 meses e a transferência dos valores será feita diretamente pela Caixa aos credores, isto é, à Secretaria da Receita Previdenciária, ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), à Secretaria da Receita Federal, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O clube que acabar de pagar suas dívidas passará a receber o dinheiro diretamente. Ou seja, após sanarem suas dívidas, os times de futebol poderão utilizar os recursos como receita nova, investindo em esporte de base, estrutura de treinamento, contratação e manutenção de jogadores, entre outros projetos. "Hoje os clubes têm como principal fonte de renda a negociação de jogadores, seguido da receita de televisão, patrocínio de publicidade e bilheteria, que são fontes frágeis e inconstantes. Com a Timemania, não só os clubes poderão pagar suas dívidas com a União, como ter uma receita permanente para investimentos e qualificação de atletas", explica o ministro do Esporte, Orlando Silva.
Após a sanção presidencial, será formada uma comissão para regulamentar a lei, com representantes dos Ministérios do Esporte, da Previdência e da Fazenda, da Receita Federal, da Caixa Econômica Federal (Loterias e FGTS) e de entidades ligadas ao futebol.
Distribuição da arrecadação da Timemania:
46% - prêmios
22% - dívida dos clubes de futebol
20% - custos da Caixa
3% - Fundo Nacional Penitenciário
3% - Santas Casas de Misericórdia
2% - Secretarias de esportes estaduais
2% - Lei Agnelo/Piva (sancionada em 2001, a Lei estabelece que 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais sejam repassados ao Comitê Olímpico Brasileiro e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro).
1% - Seguridade Social
1% - Clubes Sociais
Discurso do presidente Fernando Carvalho:
"Exmo. Senhor Presidente da República, Digníssimas Autoridades e Companheiros do futebol brasileiro
O evento que nos reúne hoje não dá relevo a uma ação paternalista do Estado, fato comum na rotina da história brasileira;
Não contempla, igualmente, uma iniciativa caridosa do Governo.
Tampouco representa o desvio de um único centavo do orçamento público em favor do futebol.
Para os clubes brasileiros, centenária e única base de sustentação da maior paixão esportiva do país, esta data coloca em destaque uma nova relação entre o esporte e a sociedade, marcada pelo mais profundo sentimento de respeito e dignidade.
O Presidente do Clube dos 13, doutor Fábio André Koff, em viagem ao Exterior, incumbiu-me da tarefa de representar nossa entidade, nesta ocasião. E, por oportuno e justo, desejo reiterar a Vossa Excelência o que tem pregado o Presidente Koff na intimidade do nosso convívio. É sua mais clara convicção que, pela primeira vez na história, um governo se dispôs a dar voz aos clubes e, em democrática soma de esforços, buscar uma solução para os nossos aflitivos problemas financeiros.
Foi o seu governo, Presidente Lula, através do então Ministro de Esporte, doutor Agnelo Queiroz, que entendeu como nunca antes fora compreendido, que os clubes ansiavam por pagar as suas dívidas com o Tesouro Nacional, sem que isto significasse, sob qualquer forma ou natureza, um ônus para a sociedade brasileira.
Tão importante quanto o esforço criativo do Ministro Queiroz, é o fato de os clubes poderem comparecer a esta solenidade, diante da mais elevada autoridade do país, com a sua dignidade preservada. Nós sonhávamos em atender os nossos compromissos de entidades-cidadãs e o seu governo franqueou portas para que, cabeças erguidas e sem o chapéu da mendicância nas mãos, realizássemos este sonho.
Sabemos Senhor Presidente, da sua intransigente preocupação em oferecer ao nosso povo, meios de subsistência através do trabalho. Segundo estimativas bem fundamentadas, o futebol brasileiro já é responsável por um milhão de empregos, diretos e indiretos, número que supera muitos notáveis segmentos produtivos da nação. O futebol, portanto, não é apenas a alegria dos jogos e das competições. É inquestionável a sua relevância social.
A história do futebol brasileiro escreve-se pela biografia dos seus clubes. Eles foram criados pela mais genuína paixão das suas comunidades, nada havendo de mais popular, neste país. Somam-se às centenas, talvez milhares e em todos os níveis de grandeza, clubes que já ultrapassaram 50 anos de existência ou já cumpriram um século de atividades. Estes clubes superaram crises nacionais e internacionais, ignoraram guerras, golpes institucionais, enfrentaram períodos de turbulência econômica e a todas as adversidades responderam com afirmação crescente e inviolável vocação para a perenidade.
As nossas dificuldades financeiras, Senhor Presidente, têm relação direta com os efeitos da globalização que aproximou mercados e gerou uma competição para a qual não estávamos preparados. É certo que cometemos erros, porém, em momento algum, nos faltaram paixão, dedicação e competência em doses suficientes, para manter vivo e triunfante o futebol brasileiro.
É por estas e tantas outras razões que reconhecemos condição especial neste dia em que Vossa Excelência sanciona a criação da Timemania e realiza um duplo anseio: da sociedade em receber do futebol os seus justos haveres e dos clubes em poder atender as suas responsabilidades.
Durante mais de dois anos trabalhamos, governo, clubes e, ao cabo, o Congresso Nacional, em torno deste projeto. A mesa de trabalho sempre esteve despida de preconceitos e foi neste ambiente, saudável e democrático que se fez a Timemania.
Na conclusão desta breve manifestação em nome dos clubes, desejamos gisar, Presidente Lula, que nada teria sido possível não fosse a sua sensibilidade de brasileiro apaixonado pelo futebol mas voltado, sempre, para os mais elevados interesses da nossa sociedade. Que a Timemania poderia ter sido mais uma boa intenção frustrada, se não contasse com o intransigente desejo do Ministro Agnelo Queiroz, em oferecer ao futebol brasileiro uma solução digna e honrada para os seus débitos fiscais e tributários. Nele sobrou disposição, capacidade de diálogo e, até, superioridade espiritual para conviver com contrariedades mais ideológicas do que racionais.
É igualmente essencial que destaquemos com sincera gratidão e reconhecimento, a qualificada e permanente assessoria prestada pelo doutor Marco Aurélio Klein. Ele também se fez credor dos méritos desta hora pela sua disponibilidade e elevado saber técnico. Os clubes registram e proclamam a importância marcante da sua participação em toda a extensão do projeto.
O nosso regozijo, neste momento, também contempla o digníssimo senhor Ministro de Esportes, doutor Orlando Silva Júnior, que em pouco tempo à frente deste ministério já revelou virtudes suficientes para garantir que seguiremos desfrutando, na autoridade do seu cargo, de um desportista dedicado, sério e sintonizado com as necessidades e potencialidades do esporte nacional. Os clubes brasileiros, Senhor Ministro, estão à sua inteira disposição para que, juntos, encontremos os melhores caminhos e soluções requeridos pelo futebol da nossa pátria.
Como diz o nosso presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, ficou inteiramente demonstrado que podemos ser tão fortes em torno de uma mesa de trabalho como somos dentro do campo. Vossa Excelência, Presidente Lula, está oferecendo a Timemania ao futebol brasileiro. Saberemos fazê-la instrumento de apoio e garantia de preservação do nosso futebol como patrimônio exclusivo do seu único e verdadeiro dono: o povo brasileiro.
Em nome dos clubes de futebol do nosso país, muito obrigado."
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