Dia de dureza
Preparação física é acima do limite

Perdigão está exausto, as duas mãos apoiadas sobre as coxas. Recém completara uma das seis corridas de 300 metros em velocidade superior a 20 km/h no Parque Marinha do Brasil, ministradas por Paulo e Anderson Paixão, pai e filho da preparação física do Inter. É hora de novo pique. Perdigão se prepara.
- Tá, tá, tudo bem. Mas tira o Edinho aí da frente!
O volante Edinho é sempre o primeiro do pelotão. Com ele à frente, os outros se obrigam a correr mais. Do contrário, chegam atrasados. E são cobrados por isso.
- Viu por que eu chamo todo mundo de soldado? - sorri o zagueiro Fabiano Eller. - Nem em quartel a gente passa por isso.
- Lá na outra ponta tem mais tempo de descanso... - reclama Edinho, olhando para Anderson e referindo-se a seu pai, que espera o grupo do outro lado da pista.
- Que eu saiba o tempo não varia de acordo com o relógio. Vamos! - devolve Anderson.
- Assim me voy a morir antes del juego - diz o peruano Hidalgo.
Esta é a razão por que o Inter tem virado os jogos no segundo tempo. Foi assim contra o Pumas e o Nacional, na Libertadores. Ou diante do Flamengo e do Fortaleza, no Brasileirão. Os jogadores se acostumam a um tempo acima do seu limite.
- Por isso Fernandão e Sobis, na Libertadores, recebiam lançamento, chutavam a gol e corriam atrás dos zagueiros - ensina Anderson.
Domingo, no Morumbi, contra o São Paulo, é a vez de conferir o gás.

Perdigão está exausto, as duas mãos apoiadas sobre as coxas. Recém completara uma das seis corridas de 300 metros em velocidade superior a 20 km/h no Parque Marinha do Brasil, ministradas por Paulo e Anderson Paixão, pai e filho da preparação física do Inter. É hora de novo pique. Perdigão se prepara.
- Tá, tá, tudo bem. Mas tira o Edinho aí da frente!
O volante Edinho é sempre o primeiro do pelotão. Com ele à frente, os outros se obrigam a correr mais. Do contrário, chegam atrasados. E são cobrados por isso.
- Viu por que eu chamo todo mundo de soldado? - sorri o zagueiro Fabiano Eller. - Nem em quartel a gente passa por isso.
- Lá na outra ponta tem mais tempo de descanso... - reclama Edinho, olhando para Anderson e referindo-se a seu pai, que espera o grupo do outro lado da pista.
- Que eu saiba o tempo não varia de acordo com o relógio. Vamos! - devolve Anderson.
- Assim me voy a morir antes del juego - diz o peruano Hidalgo.
Esta é a razão por que o Inter tem virado os jogos no segundo tempo. Foi assim contra o Pumas e o Nacional, na Libertadores. Ou diante do Flamengo e do Fortaleza, no Brasileirão. Os jogadores se acostumam a um tempo acima do seu limite.
- Por isso Fernandão e Sobis, na Libertadores, recebiam lançamento, chutavam a gol e corriam atrás dos zagueiros - ensina Anderson.
Domingo, no Morumbi, contra o São Paulo, é a vez de conferir o gás.
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