inter

quarta-feira, 19 de outubro de 2005

Wialey Carlet

Costela gorda
Hoje tem jogo, bom e suculento como churrasco de costela gorda. A comparação é apenas uma cordial provocação ao professor Adamastor Humberto Pereira, que salvou a minha perna e, talvez, a minha vida, e ao meu amigo, compadre e médico pessoal, Paulo Wolgemuth, que acaba de me indicar uma dieta alimentar de múmia. Mas, também, porque ainda não inventaram nenhuma visão mais deliciosa do que uma costela provocando o braseiro com pingadas de gordura. Inter e Boca Juniors, às 19h30min, é daqueles jogos que se começa a degustar umas quantas horas antes. Igualzinho a um bom churrasco.


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Meio legal
Marcos Saes, advogado em Florianópolis, envia texto de Arnaldo Ribeiro, editor da revista Placar, onde se lê, lá pelas tantas: “No Brasil, o time mais consistente do Brasileirão é o Internacional. Na partida contra o São Paulo, deu uma aula não só no placar (3 a 0) como nos desarmes”. E cita o trio Gavilán, Perdigão e Tinga como responsáveis pela consistência do time, comparando-os a outros grandes trios de meio-campistas em times do mundo inteiro. O que o Arnaldo não sabe é que o treinador do Inter, com freqüência, arrepende-se dos seus acertos.



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Alerta
Na classificação geral, o Grêmio é o terceiro entre os quatro clubes que disputarão o quadrangular. Precisa, portanto, melhorar a sua produtividade, já que se classificam apenas dois. Crescimento que passa pela recuperação de Anderson, o que justifica os esforços que estão sendo feitos para colocar o garoto à disposição de Mano Menezes. Anderson é tão importante que se não puder fazer um só treino ainda assim se justificaria a sua escalação.


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Justiça
“De fato, está cada vez mais difícil entender a Justiça. Aliás, não só isso, mas, principalmente, ‘recebê-la’. Eu, como advogado, que o diga. É lamentável que a evidência de um determinado Direito, não dê ao jurisdicionado a certeza de êxito na causa. Vejo com tristeza escassear a crença na Justiça, que é bem de todos e considerada a mais elevada forma de excelência moral. Mesmo que gremista e cônsul do Grêmio em Curitiba, o que muito me honra, estou convicto de que o Internacional foi, sim, injustiçado com a anulação daquelas partidas. Não me regozijo, acredite-me, seja como gremista ou cidadão, com a injustiça que cometeram com o Internacional, até porque, amanhã, poderão cometer igual injustiça com o meu Grêmio. Não nos esqueçamos que são muitos os ‘pavões tagarelas’, todos sequiosos pelas luzes dos holofotes. Cordialmente, Jorge Luiz Lombard Chaves”.



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Princípios
Para o colunista, não é importante que, circunstancialmente, a injustiça tenha atacado um clube gaúcho. Importa, sim, que muitos princípios justos e adequados foram pisoteados. O resto é brincadeira de torcedor que, como se constata, “seca” até liminar, fato que torna o futebol mais divertido.



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Ameaça
Já existe no STJD quem pense ser próprio anular os jogos da Série B e do Paulistão que foram apitados pelos árbitros envolvidos nas fraudes. A Federação Baiana já está se movimentando nesta direção. Questão de eqüidade. A virtude da Série A, pontos corridos, não pode ser castigada pela “justiça oportunista”.