correio do povo - 25out2005
Inter obrigado a vencer o Goiás
Equipe joga fora de casa contra o vice-líder do Brasileiro precisando de três pontos. Volante Perdigão está de volta ao time
Rafael Sobis e Muricy Ramalho: Inter ainda tem esperança de conquistar o título
Fabrício Falkowski
Após instantes de desânimo, decorrentes da derrota para o Juventude, a esperança foi recobrada. O sonho de conquistar o título do Brasileiro ainda não morreu para os jogadores do Inter. 'Tem que haver perseverança. Não há nada ganho e nada perdido', enfatizou Tinga. Mas até essa pequena esperança pode ir por água abaixo hoje se o Inter não vencer o Goiás, de campanha surpreendente, no estádio Serra Dourada.
Qualquer outro resultado que não seja a conquista dos três pontos, além de travar a corrida dos colorados, permite a ascensão do time goiano, que ocupa neste momento o segundo posto na tabela de classificação, à frente do próprio Inter. 'Não podemos desanimar. É lógico que o nosso último resultado deixou as coisas mais difíceis. Mas ainda acreditamos ser possível chegar na frente', afirmou o volante Perdigão, que volta à equipe após amargar a reserva justamente na derrota em Caxias do Sul.
Além de Perdigão, Edmílson retorna ao time hoje. A sua escalação decorre muito mais da ausência de Edinho e Gavilán, suspensos, do que de uma opção pura e simples de Muricy Ramalho. Bolívar recebe chance na zaga, pois Vinícius também está suspenso.
O Goiás, que faz excelente campanha no Brasileirão, jogará completo. Paulo Baier, Rodrigo Tabata e André Dias, que não atuaram contra o Brasiliense, na última rodada, voltam à equipe contra o Inter.
Goiás: Harlei, André Dias, André Leone e Júlio Santos; Paulo Baier, Cléber Gaúcho, Danilo, Rodrigo Tabata e Jadílson; Souza e Roni. Técnico: Geninho.
Inter: Clemer; Ceará, Bolívar, Ediglê e Jorge Wagner; Edmílson, Perdigão, Tinga e Ricardinho; Fernandão e Rafael Sobis. Técnico: Muricy Ramalho.
Arbitragem: Lourival Lima Dias Filho, auxiliado por Alessandro Rocha e Luiz Carlos Silva Teixeira (trio baiano). Local: estádio Serra Dourada. Início: 20h30min.
Exames comprovam a recuperação de Iarley
Jogador sofreu uma lesão no ombro
Iarley deu os primeiros sinais de que poderia antecipar sua volta aos gramados na véspera do jogo contra o Boca Juniors, na última semana. Ao participar do treino apronto para a partida da Sul-Americana, o atacante provou que estava praticamente recuperado de uma lesão no ombro, sofrida ainda no primeiro turno no Campeonato Brasileiro. Ontem, as melhores expectativas dos médicos foram confirmadas: Iarley fez exames à tarde e comprovou estar curado. Ele volta imediatamente aos treinos normais para recuperar o condicionamento físico e estar à disposição do técnico Muricy Ramalho.
Por enquanto, o atacante só poderá ajudar o Inter no Campeonato Brasileiro. Ele se machucou dias antes de o clube fazer a inscrição dos seus jogadores na Copa Sul-Americana. Iarley acabou ficando fora da lista, mas poderá ser relacionado se o time passar pelo Boca Juniors e chegar à semifinal da competição.
O segundo jogo contra o Boca está marcado para o dia 10 de novembro, no estádio da Bombonera, em Buenos Aires. No primeiro, realizado no Beira-Rio na última quarta-feira, o Inter levou a melhor e venceu por 1 a 0. Na Argentina, os colorados têm a vantagem de poder empatar.
Árbitro relata racismo
Tinga, vítima de racismo em Caxias
O árbitro mineiro Alício Pena Júnior colocou na súmula do clássico Juventude x Inter, sábado no Alfredo Jaconi, que torcedores do clube de Caxias do Sul colocados nas gerais do estádio manifestaram-se de forma racista cada vez que o jogador colorado Paulo César Tinga tocava na bola. O Juventude pode ser incluso no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. O procurador do STJD, Paulo Schmitt, deve oferecer denúncia contra o clube, que pode ser punido com a interdição do estádio Alfredo Jaconi por até três jogos e uma multa que pode chegar a R$ 500 mil.
O presidente do Juventude, Walter Dal Zotto Júnior, acredita na absolvição do clube. Ele lembra que a direção pediu, durante o jogo, pelo sistema de som do estádio, para o torcedor parar com as manifestações racistas.
Tinga: 'Já passou a era da pedra'
Jogador do Inter foi vítima de racismo no jogo em Caxias. Juventude quer evitar que o caso se repita
Ernani Campelo e Fabrício Falkowski
Paulo César Tinga não gostou de ser provocado pela torcida do Juventude. Mas parece ter gostado menos ainda de ser o centro da polêmica que pode acabar punindo o clube de Caxias do Sul com a perda do mando de campo e com uma multa entre R$ 50 mil e R$ 500 mil. Ontem, na chegada a Goiânia, onde o Inter enfrenta o Goiás, o meia não conseguiu disfarçar o constrangimento. Entrevistado pelo repórter Sérgio Couto, da Rádio Guaíba, Tinga evitou maiores comentários, mas criticou o racismo: 'Acho que existe preconceito, mas não é normal no Brasil. As coisas que fiz como ser humano são bem maiores do que isso', afirmou Tinga, que afirma: 'Estamos em 2005. Já passou a era da pedra'. Esta é a primeira vez no futebol brasileiro que um árbitro relata em súmula manifestações racistas.
O jogador disse que não iria se manifestar se o árbitro Alício Pena Júnior não relatasse o episódio na súmula do jogo. Segundo o juiz, a torcida do Juventude gritava 'macaco' toda vez que o meia tocava na bola. Alício, inclusive, interrompeu o jogo ainda no primeiro tempo para previnir os dirigentes do clube da Serra sobre o fato. 'Não gostaria de ser o centro dessa situação, mas foi o juiz que viu', continuou Tinga, constrangido.
O árbitro Alício Pena Júnior explicou, ontem, que decidiu colocar em súmula a questão, após constatar que as manifestações prosseguiram durante o 2º tempo do jogo. Alício também disse que não ouviu as advertências que teriam sido feitas aos torcedores pelo sistema de som do estádio. Ainda no 1º tempo, ele havia comunicado o árbitro reserva Paulo Felippe sobre o epsódio.
O presidente do Juventude, Walter Dal Zotto Junior, lamentou e afirmou que não houve continuidade. 'Foi apenas um fato isolado, protagonizado por um pequeno grupo de torcedores', disse Dal Zotto. A direção fará uma campanha para que não ocorram novas manifestações racistas no jogo de amanhã, contra o Flamengo, no Jaconi.
De Primeira/Hiltor Mombach
CÓDIGO
Cantei a pedra: o Juventude seria enquadrado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: 'Deixar de tomar providências capazes de prevenir ou reprimir desordens em sua praça de desportos'.
Vejam: não há no código artigo específico para casos de racismo. Nenhuma linha. Se o próprio código é omisso, ou inespecífico, como pretendem, como esperar que o Juventude tomasse medidas preventivas?
Diante do fato, a direção do clube usou os alto-falantes na tentativa de reprimir a ignorância de alguns. Pergunto: o que mais poderia fazer?
O episódio de Caxias não é inédito em estádios brasileiros e, diria até, é corriqueiro, com manifestações racistas de toda ordem. Há ineditismo, isso sim, no relato em súmula.
Deixou-me perplexo código tão abrangente não abrigar capítulo exclusivo sobre a questão do racismo e ver o caso tratado como 'desordem'.
RACISMO
Há colorados que se vestem de macaco em dias de Gre-Nal e eu pergunto: se um torcedor do mesmo time entender como atitude racista, como é que fica?
QUESTÃO I
Por favor, não estou concluindo nada, apenas levantando pontos de uma questão por demais controversa e que, no futebol, ganhará manchetes a partir do episódio de sábado. Lá de Caxias do Sul, Francisco Michielin Filho coloca o seu ponto de vista. Transcrevo abaixo.
QUESTÃO II
'Sou contra toda e qualquer forma de racismo. Lembro que os jogadores do Juventude, quando atuam em Porto Alegre, são freqüentemente chamados de 'colonos' de forma pejorativa. Isso também é discriminação contra essa gente que construiu esta magnífica cidade de Caxias do Sul.'
DECISÃO
O Corinthians recuperou quatro dos seis pontos perdidos graças a uma decisão do STJD. Talvez nem precisasse para ser campeão. Poderiam antecipar a entrega da taça. Enquanto isso, o Inter terá que brigar para não perder três pontos que estavam no papo.
RODADA
Muricy Ramalho promove hoje o retorno de Perdigão, jogador que de forma alguma poderia ter ficado de fora da partida contra o Juventude. O Goiás entra como favorito.
AINDA
Pareceu-me que o Juventude está muitíssimo mais preocupado com a reação de Tinga. Se o jogador manifestar-se agredido com os gestos de racismo, bem, aí o clube corre sério risco de ser punido. Frase do volante: 'Já passou a era da pedra'. É verdade, Tinga, mas ainda não erradicaram a ignorância.
TIRO LIVRE
'Corre por aqui a informação de que o Grêmio estaria tentando tirar o Edmundo do Figueirense para a temporada 2006. Cumprimentos, Angelo Poletto, Florianópolis.'
Fluminense ficou no empate contra o Brasiliense. Bom para o Inter. Vencesse, e o time carioca ficaria em terceiro na tabela.
Vitória hoje apenas mantém o Inter na terceira posição.
Teremos Coritiba e Cruzeiro. Coritiba não pode perder. Está ameaçado de rebaixamento.
Iarley recuperado. Pode ser decisivo na Sul-Americana caso o Inter passe pelo Boca Juniors.
Rogério Ceni, goleiro do São Paulo: 'Eu acho que o Corinthians tem que gritar é campeão, porque está bem próximo do título'.
Poderia gritar 'é campeão' já no dia 2 de outubro.
Caso Tinga ganha manchete em quase todos os sites.
Juventude pode afundar ainda mais o Flamengo amanhã.
Equipe joga fora de casa contra o vice-líder do Brasileiro precisando de três pontos. Volante Perdigão está de volta ao time
Rafael Sobis e Muricy Ramalho: Inter ainda tem esperança de conquistar o título
Fabrício Falkowski
Após instantes de desânimo, decorrentes da derrota para o Juventude, a esperança foi recobrada. O sonho de conquistar o título do Brasileiro ainda não morreu para os jogadores do Inter. 'Tem que haver perseverança. Não há nada ganho e nada perdido', enfatizou Tinga. Mas até essa pequena esperança pode ir por água abaixo hoje se o Inter não vencer o Goiás, de campanha surpreendente, no estádio Serra Dourada.
Qualquer outro resultado que não seja a conquista dos três pontos, além de travar a corrida dos colorados, permite a ascensão do time goiano, que ocupa neste momento o segundo posto na tabela de classificação, à frente do próprio Inter. 'Não podemos desanimar. É lógico que o nosso último resultado deixou as coisas mais difíceis. Mas ainda acreditamos ser possível chegar na frente', afirmou o volante Perdigão, que volta à equipe após amargar a reserva justamente na derrota em Caxias do Sul.
Além de Perdigão, Edmílson retorna ao time hoje. A sua escalação decorre muito mais da ausência de Edinho e Gavilán, suspensos, do que de uma opção pura e simples de Muricy Ramalho. Bolívar recebe chance na zaga, pois Vinícius também está suspenso.
O Goiás, que faz excelente campanha no Brasileirão, jogará completo. Paulo Baier, Rodrigo Tabata e André Dias, que não atuaram contra o Brasiliense, na última rodada, voltam à equipe contra o Inter.
Goiás: Harlei, André Dias, André Leone e Júlio Santos; Paulo Baier, Cléber Gaúcho, Danilo, Rodrigo Tabata e Jadílson; Souza e Roni. Técnico: Geninho.
Inter: Clemer; Ceará, Bolívar, Ediglê e Jorge Wagner; Edmílson, Perdigão, Tinga e Ricardinho; Fernandão e Rafael Sobis. Técnico: Muricy Ramalho.
Arbitragem: Lourival Lima Dias Filho, auxiliado por Alessandro Rocha e Luiz Carlos Silva Teixeira (trio baiano). Local: estádio Serra Dourada. Início: 20h30min.
Exames comprovam a recuperação de Iarley
Jogador sofreu uma lesão no ombro
Iarley deu os primeiros sinais de que poderia antecipar sua volta aos gramados na véspera do jogo contra o Boca Juniors, na última semana. Ao participar do treino apronto para a partida da Sul-Americana, o atacante provou que estava praticamente recuperado de uma lesão no ombro, sofrida ainda no primeiro turno no Campeonato Brasileiro. Ontem, as melhores expectativas dos médicos foram confirmadas: Iarley fez exames à tarde e comprovou estar curado. Ele volta imediatamente aos treinos normais para recuperar o condicionamento físico e estar à disposição do técnico Muricy Ramalho.
Por enquanto, o atacante só poderá ajudar o Inter no Campeonato Brasileiro. Ele se machucou dias antes de o clube fazer a inscrição dos seus jogadores na Copa Sul-Americana. Iarley acabou ficando fora da lista, mas poderá ser relacionado se o time passar pelo Boca Juniors e chegar à semifinal da competição.
O segundo jogo contra o Boca está marcado para o dia 10 de novembro, no estádio da Bombonera, em Buenos Aires. No primeiro, realizado no Beira-Rio na última quarta-feira, o Inter levou a melhor e venceu por 1 a 0. Na Argentina, os colorados têm a vantagem de poder empatar.
Árbitro relata racismo
Tinga, vítima de racismo em Caxias
O árbitro mineiro Alício Pena Júnior colocou na súmula do clássico Juventude x Inter, sábado no Alfredo Jaconi, que torcedores do clube de Caxias do Sul colocados nas gerais do estádio manifestaram-se de forma racista cada vez que o jogador colorado Paulo César Tinga tocava na bola. O Juventude pode ser incluso no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. O procurador do STJD, Paulo Schmitt, deve oferecer denúncia contra o clube, que pode ser punido com a interdição do estádio Alfredo Jaconi por até três jogos e uma multa que pode chegar a R$ 500 mil.
O presidente do Juventude, Walter Dal Zotto Júnior, acredita na absolvição do clube. Ele lembra que a direção pediu, durante o jogo, pelo sistema de som do estádio, para o torcedor parar com as manifestações racistas.
Tinga: 'Já passou a era da pedra'
Jogador do Inter foi vítima de racismo no jogo em Caxias. Juventude quer evitar que o caso se repita
Ernani Campelo e Fabrício Falkowski
Paulo César Tinga não gostou de ser provocado pela torcida do Juventude. Mas parece ter gostado menos ainda de ser o centro da polêmica que pode acabar punindo o clube de Caxias do Sul com a perda do mando de campo e com uma multa entre R$ 50 mil e R$ 500 mil. Ontem, na chegada a Goiânia, onde o Inter enfrenta o Goiás, o meia não conseguiu disfarçar o constrangimento. Entrevistado pelo repórter Sérgio Couto, da Rádio Guaíba, Tinga evitou maiores comentários, mas criticou o racismo: 'Acho que existe preconceito, mas não é normal no Brasil. As coisas que fiz como ser humano são bem maiores do que isso', afirmou Tinga, que afirma: 'Estamos em 2005. Já passou a era da pedra'. Esta é a primeira vez no futebol brasileiro que um árbitro relata em súmula manifestações racistas.
O jogador disse que não iria se manifestar se o árbitro Alício Pena Júnior não relatasse o episódio na súmula do jogo. Segundo o juiz, a torcida do Juventude gritava 'macaco' toda vez que o meia tocava na bola. Alício, inclusive, interrompeu o jogo ainda no primeiro tempo para previnir os dirigentes do clube da Serra sobre o fato. 'Não gostaria de ser o centro dessa situação, mas foi o juiz que viu', continuou Tinga, constrangido.
O árbitro Alício Pena Júnior explicou, ontem, que decidiu colocar em súmula a questão, após constatar que as manifestações prosseguiram durante o 2º tempo do jogo. Alício também disse que não ouviu as advertências que teriam sido feitas aos torcedores pelo sistema de som do estádio. Ainda no 1º tempo, ele havia comunicado o árbitro reserva Paulo Felippe sobre o epsódio.
O presidente do Juventude, Walter Dal Zotto Junior, lamentou e afirmou que não houve continuidade. 'Foi apenas um fato isolado, protagonizado por um pequeno grupo de torcedores', disse Dal Zotto. A direção fará uma campanha para que não ocorram novas manifestações racistas no jogo de amanhã, contra o Flamengo, no Jaconi.
De Primeira/Hiltor Mombach
CÓDIGO
Cantei a pedra: o Juventude seria enquadrado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: 'Deixar de tomar providências capazes de prevenir ou reprimir desordens em sua praça de desportos'.
Vejam: não há no código artigo específico para casos de racismo. Nenhuma linha. Se o próprio código é omisso, ou inespecífico, como pretendem, como esperar que o Juventude tomasse medidas preventivas?
Diante do fato, a direção do clube usou os alto-falantes na tentativa de reprimir a ignorância de alguns. Pergunto: o que mais poderia fazer?
O episódio de Caxias não é inédito em estádios brasileiros e, diria até, é corriqueiro, com manifestações racistas de toda ordem. Há ineditismo, isso sim, no relato em súmula.
Deixou-me perplexo código tão abrangente não abrigar capítulo exclusivo sobre a questão do racismo e ver o caso tratado como 'desordem'.
RACISMO
Há colorados que se vestem de macaco em dias de Gre-Nal e eu pergunto: se um torcedor do mesmo time entender como atitude racista, como é que fica?
QUESTÃO I
Por favor, não estou concluindo nada, apenas levantando pontos de uma questão por demais controversa e que, no futebol, ganhará manchetes a partir do episódio de sábado. Lá de Caxias do Sul, Francisco Michielin Filho coloca o seu ponto de vista. Transcrevo abaixo.
QUESTÃO II
'Sou contra toda e qualquer forma de racismo. Lembro que os jogadores do Juventude, quando atuam em Porto Alegre, são freqüentemente chamados de 'colonos' de forma pejorativa. Isso também é discriminação contra essa gente que construiu esta magnífica cidade de Caxias do Sul.'
DECISÃO
O Corinthians recuperou quatro dos seis pontos perdidos graças a uma decisão do STJD. Talvez nem precisasse para ser campeão. Poderiam antecipar a entrega da taça. Enquanto isso, o Inter terá que brigar para não perder três pontos que estavam no papo.
RODADA
Muricy Ramalho promove hoje o retorno de Perdigão, jogador que de forma alguma poderia ter ficado de fora da partida contra o Juventude. O Goiás entra como favorito.
AINDA
Pareceu-me que o Juventude está muitíssimo mais preocupado com a reação de Tinga. Se o jogador manifestar-se agredido com os gestos de racismo, bem, aí o clube corre sério risco de ser punido. Frase do volante: 'Já passou a era da pedra'. É verdade, Tinga, mas ainda não erradicaram a ignorância.
TIRO LIVRE
'Corre por aqui a informação de que o Grêmio estaria tentando tirar o Edmundo do Figueirense para a temporada 2006. Cumprimentos, Angelo Poletto, Florianópolis.'
Fluminense ficou no empate contra o Brasiliense. Bom para o Inter. Vencesse, e o time carioca ficaria em terceiro na tabela.
Vitória hoje apenas mantém o Inter na terceira posição.
Teremos Coritiba e Cruzeiro. Coritiba não pode perder. Está ameaçado de rebaixamento.
Iarley recuperado. Pode ser decisivo na Sul-Americana caso o Inter passe pelo Boca Juniors.
Rogério Ceni, goleiro do São Paulo: 'Eu acho que o Corinthians tem que gritar é campeão, porque está bem próximo do título'.
Poderia gritar 'é campeão' já no dia 2 de outubro.
Caso Tinga ganha manchete em quase todos os sites.
Juventude pode afundar ainda mais o Flamengo amanhã.
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